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Este é o segundo evento integrante na Taça de Portugal de Ori-Trail/Rogaine em 2017 da Federação Portuguesa de Orientação (FPO). Apesar disso, a prova é aberta a todos os atletas, quer federados ou não-federados, existindo técnicos disponíveis para briefings de introdução à orientação para todos os que necessitem.
O Ori-Trail ou Rogaine é uma disciplina de orientação pedestre, baseada na estratégia de eleger os controlos a visitar, em equipa de 2 a 5 elementos, em grandes espaços e com um tempo limite. É entregue um mapa aos atletas com um elevado número de pontos de controlo marcados, materializados no terreno por um sistema de controlo digital e uma “baliza de orientação”. A escolha dos itinerários é livre e cada controlo tem uma valorização em pontos, sendo o objetivo de cada equipa conseguir a máxima pontuação no tempo definido. O mapa a utilizar neste evento compreende a área entre as localidades de Mucifal, Nafarros, Morelinho, Gouveia, Praia de Magoito, Azenhas do Mar, Praia das Maçãs, Rodízio, Almoçageme e Colares.
O mapa é entregue 15 minutos antes do início da prova, de forma a possibilitar às equipas a sua análise e estabelecimento do percurso que acham adequado para a estratégia escolhida.
O Centro do Evento será nas instalações desportivas da União Mucifalense, onde decorrerá a Partida e a Chegada da prova, e onde existirá um espaço de Baby-sitting gratuito.
A partida é dada às 13h e a cerimónia de encerramento e entrega de prémios será às 18h.
O evento está criado no facebook: https://www.facebook.com/events/534276163628459/
A página oficial é: http://www.cpoc.pt/eventos.php?ev=rogaine02
A Sarrazola continua a dar cartas na orientação pedestre, e a Beatriz está a afirmar-se como atleta de topo na modalidade.
Coletivamente não foi o melhor resultado para Portugal, mas há que continuar e não desistir.
Fica a notícia do Record.
Orientação: Beatriz Moreira a melhor da representação portuguesa
Quase um “remake” do sucedido na véspera. No segundo dia dos Campeonatos da Europa de Jovens de Orientação Pedestre EYOC 2013, Sara Hagstrom, Tobia Pezatti e Olli Ojanaho “bisaram” o ouro. Josefine Lind deu a nota de sensação, oferecendo à Dinamarca a medalha mais desejada.
Sol e calor numa manhã de eleição, a beleza duma floresta fresca e perfumada e percursos desafiantes quer do ponto de vista físico como técnico. Foram estes os ingredientes que tiveram o condão de pôr um sorriso no rosto das mais de três centenas e meia de participantes que, em Ferrel, no concelho de Peniche, correram esta manhã a prova de Distância Longa dos Campeonatos da Europa de Jovens de Orientação Pedestre EYOC 2013. Com cartografia de Luís Sérgio e percursos traçados por José Fernandes, as provas acabaram por ser quase uma repetição do sucedido no arraque dos Campeonatos, na tarde de ontem, em Óbidos, no que a resultados diz respeito.
O suíço Tobia Pezatti e a sueca Sara Hagstrom repetiram as vitórias nos escalões M18 e W18, respetivamente. Dois dias, dois triunfos e essa sensação de que até parece fácil ganhar, é algo que Sara faz questão de rejeitar liminarmente: “Na verdade foi tudo menos fácil”, começou por explicar a atleta sueca, recordando um dos momentos menos bons da sua prova: “Acabaram por se juntar várias atletas, formou-se um ‘comboio’ e senti-me muito desconfortável na frente desta coluna, bastante nervosa e acabei por cometer um número apreciável de pequenos erros.” Não se cansando de elogiar os terrenos e o desafio técnico nas zonas de maior vegetação, Sara realça ainda a “intensa e motivadora” luta travada com a sua colega de equipa, Johanna Oberg, traduzida no final pela diferença de escassos dois segundos. Uma situação que faz crescer ainda mais a quota de favoritismo do seleccionado sueco na prova de Estafeta que encerrará os Campeonatos no dia de amanhã: “Penso que sim, que temos grandes hipóteses de fechar a temporada com chave de ouro”, remata.
Beatriz Moreira, de novo a melhor portuguesa
Também Tobia Pezatti recusa a ideia duma conquista fácil: “Tratou-se duma prova muito interessante, muito rápida no início, mas muito técnica na segunda parte e a exigir enorme concentração.” Alguns pequenos erros ao longo da corrida não apagam o prazer duma nova vitória e as consequentes responsabilidades acrescidas: “É uma grande motivação para traçar novos objetivos e poder seguir neste rumo.” Olli Ojanaho, outro dos “reincidentes” no ouro, traça um “filme da prova” muito semelhante ao do suiço Pezzati, admitindo ter também cometido “vários pequenos erros, sobretudo em tomadas de opção”. A verdade é que a sua vitória, com o tempo de 37:24, acabou por ser a mais robusta de todas quantas se registaram hoje, com mais de dois minutos de vantagem sobre o russo Aleksandr Pavlenko. Para o atleta – que compete em Portugal pela primeira vez -, o futuro abre-se agora à sua frente, pleno de oportunidades: “Não sinto que as duas medalhas de ouro sejam um peso demasiado. Aliás, sinto-me até muito bem e pode vir mais uma medalha de ouro amanhã que eu não me importo mesmo nada.”
Por último Josefine Lind, a atleta dinamarquesa que soube quebrar a hegemonia dos vencedores da jornada inaugural e intrometer-se nesse restrito “clube dourado”. Com um sorriso de enorme satisfação, a atleta começou por se referir a “uma boa vitória num terreno do qual gostei particularmente, porque é um terreno onde se pode correr muito depressa o que vai ao encontro das minhas características”. Foi numa prova rápida – traduzida num tempo de 35:23, contra os 36:13 da germânica Dorothea Muller – que residiu o segredo da vitória, diz, confessando-se “super-motivada para continuar a lutar pelos meus objetivos”. Entre os portugueses, os resultados voltaram a quedar-se aquém das expectativas e, também aqui, é digna de nota a “reincidência” de Beatriz Moreira no tocante ao título de nossa melhor atleta, graças ao 17º lugar no escalão W16.