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Que se seja contra até percebo. Agora querer confundir as pessoas com aplicações de regulamentos da Câmara às Juntas, é intelectualmente desonesto.
A Padaria da Ermelinda
Uma das minhas recordações de infância é, sem qualquer dúvida, a Padaria da Ermelinda. Quem não se lembra daquela casinha no largo do restaurante "O Padeiro"? Sempre que a minha mãe lá ia pela manhã comprar as carcaças, e um bolo de arroz (o meu preferido), eu ia com ela. E ia cheio de ânimo. E porquê? Porque sabia que me ia divertir um pouco. A Ermelinda sempre teve um dom para lidar com as crianças e eu sentia-me bem com ela. Sentia-me bem na sua pequena Padaria. A Ermelinda tinha sempre algo para nós. A mais memorável das recordações que eu tenho são: os relógios que ela nos desenhava no pulso a caneta de côr azul (a caneta com que ela fazia a conta aos trocos num papel manteiga cinzento manchado). Alguém se lembra? Eu achava aquilo espectacular. E enchia-me de orgulho a imaginar que já era um adulto que sabia olhar para um relógio e conseguir decifrar que horas eram. E cada dia era um relógio diferente. Uns mais sofisticados que outros... Mas não esqueço, nem nunca esquecerei, esta recordação: os relógios da Ermelinda da Padaria!.
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