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A que passagem de nível se refere o sinal de trânsito que se vê na imagem?
O elétrico de Sintra faz hoje 110 anos.
Já aqui havia expressado a falta que faz caminhos para andar de bicicleta. Inclusive, continuo a pensar que se poderia fazer outro tipo de linha para o eléctrico que permitisse a sua utilização como ciclovia.
Carlos Vieira propõe no seu programa o seguinte:
O que é afinal um Centro de BTT?
Para receber o estatuto de Centro BTT, temos que cumprir os critérios de classificação. Principais actividades que vamos realizar:
• Pelo menos 100 km de trilhos sinalizados;
• Classificação de circuitos com 4 níveis de dificuldades (verde, azul, vermelho e preto);
• Um local de acolhimento/apoio;
• Um Painel informativo com toda a rede de trilhos;
• Um mapa com a rede de trilhos de BTT para distribuição;
• Um local de lavagem para bicicletas;
• Um local (oficina ou stand) para pequenas reparações;
• Um balneário/casa de banho de apoio ao utilizador;
Pretende-se ainda que este projecto, seja potenciado na Internet, com a disponibilização das rotas para os dispositivos móveis dos utilizadores.
Independentemente de quem ganhar as eleições é algo que faz muita falta.
Não sei é se está na esfera de controlo e capacidade orçamental da JFC fazer isto.
Foto de Rui Carvalho via Facebook de Pedro Recto.
330 dias por ano.
300 dias por ano
60 dias por ano
Foi há mais de quatro anos:
(...)
Desde o passado dia 15 de Agosto (após uma breve paragem para obras de melhoramento do pavimento férreo) que as centenárias carruagens vermelhas e outras de cor amarela (datadas de 1903), voltaram à rua para transportar os passageiros, desde a verdejante Vila de Sintra até aos tons de azul e dourados da Praia das Maçãs.
A octogenária Cristina dos Santos é uma das primeiras a ocupar o seu lugar. Bem-disposta e conversadora, rapidamente se transformou na nossa "guia turística" (tarefa que desempenhou por iniciativa própria). Ao longo do percurso que dura cerca de 45 minutos, não deixou de assinalar na paisagem a presença do Centro de Ciência Viva, o Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena e Monserrate. Mas antes de Cristina sair, na paragem de Colares, deixou-nos com a última informação em forma de pergunta: "Sabem como se chama esta igreja?" Sem nos dar tempo para a resposta, acrescenta rapidamente: Igreja de São Sebastião.
Depois de Colares, faltam ainda três paragens até ao final da viagem: Banzão, Pinhal e Praia das Maçãs.(...)
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Quem estiver a banhos no próximo domingo na Praia das Maçãs, em Sintra, vai surpreender-se com uma procissão original. Oito andores e outras tantas figuras, lideradas pela imagem de Nossa Senhora da Praia, irão percorrer a localidade num desfile que terminará no mar, onde serão homenageadas com pétalas lançadas de avião.
(...)
A festa religiosa começa com uma missa campal presidida pelo pároco de Colares, às 16.00, seguida da procissão, que será acompanhada pela charanga da GNR e pelas bandas filarmónicas de Colares e Mucifal. "Sendo uma festa de cariz religioso, ou seja, sem a componente profana, é significativo que consiga atrair anualmente milhares de pessoas", salienta o Padre José António Rebelo da Silva.
(...)
DN, Banho de flores nos 120 anos da Praia das Maçãs
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(...) "Num sábado, de três em três meses, organizamos acções na Grande Lisboa, onde cada voluntário pode apresentar um projecto para melhorar o bairro onde vive", relatou Jordan.
Adianta que, além dos voluntários, "também se podem juntar moradores para ajudar a arranjar o jardim, tirar graffiti das paredes, pintar a casa de uma pessoa idosa ou fazer qualquer outra coisa. Isto também serve para cultivar o espírito de comunidade".
Jorge Santos, da Guiné-Bissau, que viveu na Virginia (EUA) e mora há 16 anos em Colares, Sintra, também está envolvido no projecto e conta ao DN que, em Julho, voluntários arranjaram o Jardim do Torel e removeram graffiti dos muros, pintaram o corrimão de ferro e as paredes da escadaria do Beco de S. Luís da Pena. Depois vão recuperar o campo de futebol do Campo Mártires da Pátria.
Voluntários ajudam a dar brilho e nova vida ás cidades
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(...) Das castas produzidas, em que cerca de 95% destinam-se à produção de vinho da Madeira, a Tinta Negra Mole ocupa a maior área representando 85% das castas. Originária de Colares onde é conhecida como Molar, na Ilha é bastante produtiva e temporã. Ocupa as maiores manchas de vinhedos, com destaque para Câmara de Lobos e Estreito a Sul e o vale de São Vicente a Norte. As castas brancas também chamadas Nobres estão distribuídas segundo os micro-climas. São de difícil produção pela sua exigência e pouco aliciantes dada a sua baixa produtividade.
Lembram-se do eléctrico turístico de Sintra até à Praia das Maçãs?
Obra espectacular e passeio muito bonito. Depois de muitos anos de abandono e inactividade, a linha foi reconstruída e foi retomada a actividade deste passeio turístico.
Aqui na foto um trecho de Colares à Praia das Maçãs.
Em Colares existe ainda um local lindíssimo para se lanchar na Várzea de Colares que se chamava, e penso que ainda se chama, Cantinho da Várzea mesmo junto à ponte. Fui lá dezenas de vezes com os meus pais na minha infância.
Vieram-me dizer hoje que a ideia da ciclovia não é minha (dado que eu me apropriava da ideia nos comentários ao post anterior).
Disseram-me que já se fala nisso há muito tempo. Onde? Só se for nas reuniões secretas dos partidos, ou de outras sociedades secretas que eu desconheça.
O curioso é as pessoas pensarem as coisas, mas não terem frontalidade para as assumir. A mudança desagrada a muitos e é tudo muito mais fácil quando não é preciso enfrentar ninguém, ou assumir as posições que agradam à maioria.
Sim, sim, o eléctrico, um símbolo de Sintra. Foi esforço tremendo que fizemos para manter esta característica única.
Viva o eléctrico até à praia. Quem sabe até às Azenhas! Até à vila.
Os turistas vão delirar!!!
Quem quiser a autoria da ideia que se assuma, eu não a quero para mim.
Assim virá ao de cima quem tem duas caras, a verdadeira e a política.
Partidos? Não, obrigado.
Já se percebeu que o eléctrico em Colares acabou.
O trajecto não é rentável para uma empresa que o queira explorar. A atracção parece não ser assim tão grande para o turista, e, ainda por cima, a zona tem tendência a ter um Verão mais curto, dado o clima especial de Sintra, com alguns dias sem sol e com muita humidade.
A Câmara, não tem orçamento para suportar a existência do eléctrico entre Sintra e Praia das Maçãs, o que é aceitável, há tanta coisa mais importante onde aplicar as verbas.
Assim sendo, o que é que lá estão os carris a fazer?
Ocupar espaço e à espera de cair no abandono, esperando que as ervas tapem a linha.
É tempo de desistir do eléctrico, e aproveitar o espaço para fazer uma via pedonal / ciclovia.
Numa época em que o sedentarismo é uma das doenças da população, e que são precisos mais espaços que levem as pessoas a ter actividades físicas, o trajecto da linha do eléctrico era perfeito e grande o suficiente para fazer uma via pedonal e ciclovia.
O que temos hoje é ferro e madeira sem qualquer utilidade.
A Lusa TV passou no passado dia 20 um documentário sobre o eléctrico. O serviço é só para assinantes pelo que não pude ver mas fica aqui o texto desse documentário
TEXTO: Lisboa, 20 Ago (LusaTV) - Sintra já não vive sem o soar da campainha do seu eléctrico, velhinho de 102 anos, com muitas histórias e que continua a atrair milhares de turistas e conterrâneos em busca de um passeio relaxante.
O Eléctrico liga a vila de Sintra à Praia das Maçãs, com passagem por Monte Santo, Ribeira, Galamares, Colares, Banzão e Pinhal, num percurso que dura 45 minutos.
O Sr. Mindouro, guarda-freio do eléctrico há 43 anos, lembra as "muitas histórias, grandes e caricatas" nascidas à volta da viagem até à Praia das Maçãs.
"às vezes nos desvios esperávamos dois ou três minutos pela outra [carruagem] que chegasse, havia peras, uvas e a malta aproveitava para apanhar a fruta", recorda divertido o Sr. Mindouro.
A versão de Inverno do Eléctrico, com carruagens fechadas, conta também muitos episódios.
"Já tivemos pelo menos duas provas de vinho na carruagem fechada; excepcional, alugaram uma carruagem e nas paragens serviam o vinho".
Depois dos tempos áureos em que foi novidade, veio o declínio e o abandono, mas em 2004 o Eléctrico de Sintra foi "reinaugurado" e mantém-se atracção para milhares de pessoas, que sobem a bordo na expectativa do passeio, já bem conhecido ou ainda por descobrir.
Nathalie Jones, turista americana, manifesta-se fascinada com a curta viagem: "É maravilhoso, muito velho, lento, mas muito calmo, dá-nos tempo para observar a paisagem toda, é mesmo muito agradável.
São também muitos os portugueses que não dispensam a viagem do Eléctrico de Sintra, como Carlos Mendes, de 50 anos, que é passageiro fiel desde os cinco anos.
Carlos Coelho, 52 anos, outro passageiro frequente do Eléctrico, diz que faz sempre a viagem "com muito gosto e muito prazer" e apelou para a sua preservação: "Esta é uma daquelas matérias que devia ser muito bem preservada e estimada por todos nós cidadãos".
Com clientela já cativa, o Eléctrico de Sintra tenta agora cativar os mais novos que queiram trabalhar nele e, de acordo com o actual guarda-freio, no próximo ano vai ter dois estagiários, "para se conseguir conservar este património sobre carris".
FRZ.
Foto: Alagamares