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Colares e a História

por Nuno Saraiva, em 07.06.07



A elaboração do trabalho de Seminário em História da Arte da Universidade Lusíada de Lisboa, sobre o Convento de Santa Ana do Carmo, em Colares, começou pela sede da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, sedeada no Forte de Sacavém. Com efeito, foi constatado que a informação aí encontrada, juntamente com a restante que paralelamente se foi recolhendo na Biblioteca Nacional e Arquivo Histórico de Sintra, levantava certas dúvidas em alguns pontos. Dúvidas que se acentuaram aquando da visita ao Convento. Algumas das salas encontradas não correspondiam às descrições feitas por autores anteriores, chegando por vezes a existir grandes contradições entre os mesmos. A própria abordagem histórica e descritiva realizada por alguns desses autores parecia algo confusa e dispersa. O trabalho procurou, de algum modo, acabar ou pelo menos tentar atenuar esses mesmos sintomas. Procurou ainda, e acima de tudo, realçar Sintra e a importante influência do seu património na Cultura portuguesa durante séculos. O texto do poeta Bulhão Pato que se vai perfilando ao longo de todo o trabalho, e que vai narrando a eremítica estadia no Convento, em 1849, de três personagens ilustres da Cultura portuguesa, procurou servir de paralelismo entre Cultura e Património, numa tentativa de entender a importância deste último na valorização da primeira. Mas não só. Procurou também servir de ponte para tudo aquilo que o sagrado envolve, e que em plena simbiose com a natureza, leva o Homem a entregar-se ao recolhimento interior, à meditação. No fundo, ao encontro de si mesmo.

Texto: André Manique

Vi no Para os lados de Sintra que André Manique fez um trabalho académico acerca do Convento do Carmo.

publicado às 09:56


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