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No próximo dia 1 de setembro acontece mais uma vez a celebração mais popular da freguesia de Colares e aquela que à exceção de Fátima, deverá ser a segunda maior celebração exclusivamente religiosa do país (sem arraial ou outras atrações).
Apesar de não ser exclusivamente religiosa, ter outras atracções, há uma festa maior e muito mais imponente que a Nossa Senhora da Praia: A festa da Mãe Soberana, em Loulé, no Domingo a seguir à Páscoa. É uma festa impressionante. Veja no vídeo abaixo a reportagem deste fenómeno, a meu ver, parecido com o da Praia das Maçãs, em maior escala.
Quando se pensa que já se viu quase tudo, há sempre algo que nos surpreende.
Neste fim-de-semana vi no programa do Dr. José Hermano Saraiva uma festa que me espantou, e chamou a atenção para a existência em certos sítios e populações uma espírito de sacrifício colectivo, movido pela Fé, que é impressionante.
Como o próprio autor referiu, não se podem ignorar estes movimentos de massas, mesmo que não se concorde com o motivo pelo qual estes ocorrem. Seja por futebol, música, religião, culto, etc. Os movimentos de massas fazem sempre parte da história da nossa civilização.
Neste programa, dedicado à cidade de Loulé, e à importância que o culto Mariano* teve no seu crescimento como cidade, vimos uma procissão em que as pessoas que carregavam o andor estavam trajados a rigor e a procissão percorreu parte da cidade.
A igreja fica no alto de um monte, para lá chegar, a procissão tem que subir uma encosta muito íngreme, que deve ter para aí um quilómetro. Esta subida é feita com toda a procissão, pessoas e andores, a correr encosta acima.
As bermas das estradas estão cheias de pessoas que acenam a Maria com lenços brancos.
Não percebi como nasceu o culto, mas foi uma sensação impressionante vê-lo.