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Colares Ramisco (Arenae 2007)

por Nuno Saraiva, em 30.07.16

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Acabadas de lançar: as novas garrafas Magnum (1,5 litros) de Ramisco (Arenae 2007)! (Via Adega Regional de Colares)

publicado às 15:08

Festa das Azenhas do Mar - 2016

por Nuno Saraiva, em 25.07.16

Já é conhecido o cartaz para as festas das Azenhas do Mar deste ano.

Quinta do Bill é a novidade este ano, e o grupo mais bem sucedido de sempre nesta festa regressa às Azenhas do Mar - Kumpania Algazarra.

 

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 Kumpania em 2014

 

publicado às 12:55

Festas do Mucifal 2016

por Nuno Saraiva, em 25.07.16

Começaram no fim-de-semana passado as festas do Mucifal.

 

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publicado às 12:33

Colares

por Nuno Saraiva, em 21.07.16

Portugal é um país cheio de lugares bonitos. São muitos aqueles aonde nunca fui. E daí? Chega-me Colares.

 

 

 

Há um momento quando se volta a casa em que parece que estamos a chegar a um sítio amado que nunca vimos com os olhos abertos. Sentimos que estamos de visita. A ausência – desde que não se tenha tido saudades, por não ter havido tempo – faz-nos esquecer a beleza de onde vivemos, levando-nos a ficarmos surpreendidos por ela.

Colares é uma frescura de pormenores que se escondem no esplendor da visão conjunta. Desprendem-se da paisagem uma a uma. São sempre diferentes, desconhecidos e bonitos. Não nos importamos de nunca podermos conhecer tudo. O pouco que conhecemos de Colares já sobra nos nossos corações.

Colares é leve. Não se expõe nem se impõe. Mas não é um estado de espírito. É um laçarote de lugares; uma fita de Moebius onde se pode passear como um brilho por uma superfície de seda que passa, doce, pela nossa pele.

Colares é lindo. Mas não é um lindo não-me-toques e, se não tiveres nascido cá, não quero saber de ti. É um lindo toca-me, senta-te, pára um pouco e deixa aqui um bocado da tua vida.

Como acontece com todos os lugares lindos as pessoas que pensam que conhecem Colares têm razão. Basta falar nas luzes, nas sombras, na temperaturas, nas cores verdes e cores-de-rosa, para trazer Colares às nossas almas. Em Colares são tantas as coisas singulares e tantas as pessoas que se apaixonam por elas que tudo é objectivo, infinitamente discutível e plural.

Portugal é um país cheio de lugares bonitos. São muitos aqueles aonde nunca fui. E daí? Chega-me Colares.

 

Texto de Miguel Esteves Cardoso, no público, hoje.

Foto de Nuno Cosme Moreira.

 

publicado às 20:22

Grande Praia Grande

por Nuno Saraiva, em 21.07.16

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Das três praias perto da nossa casa a única que ainda tem areia bastante para se entrar na água sem pisar pedrinhas é a Praia Grande. Este ano a magnífica Praia da Adraga é a mais pedregosa, seguida pela Praia das Maçãs, onde a entrada pica a não ser pela extrema direita.

Anteontem a Maria João e eu tomámos um banho eufórico na Praia Grande: um daqueles banhos oceânicos e pacificadores que só na Praia Grande se podem tomar. Cada primeiro banho do ano é como nascer. Compreende-se, sensual e inteligentemente, a grande ideia atrás - e à frente - do baptismo.

Não sei como há quem se queixe da frieza destas águas. Aqui, nas praias da freguesia de Colares, os forasteiros que cá vêm e se queixam confundem o frio com a frescura.

Aqui a água é fresca: é atlântica. Traz o peso todo do oceano ao qual a história de Portugal não foi avessa. Traz resquícios da origem da nossa espécie. Quando mergulhamos o corpo e a cabeça no oceano da Praia Grande é como se estivéssemos a voltar a casa. A uma casa muito menos distante do que pensamos, à qual pertenceremos eternamente.

Os estabelecimentos da Praia Grande, concessionários ou não, absorveram a grandeza e a natureza daquela paisagem vivida, sabida e emocionantemente imprevisível. Entre-se onde se entrar, para beber um café e uma água, ou almoçar ou jantar, é-se recebido como um velho amigo.

Como um ser humano, numa praia muito mais antiga do que nós mas, magicamente, refeita à nossa medida.

Venham.

 

Texto de Miguel Esteves Cardoso, no público dia 28 de junho de 2014

(foto minha em 2014)

publicado às 17:00


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