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Desde o passado dia 15 de Agosto (após uma breve paragem para obras de melhoramento do pavimento férreo) que as centenárias carruagens vermelhas e outras de cor amarela (datadas de 1903), voltaram à rua para transportar os passageiros, desde a verdejante Vila de Sintra até aos tons de azul e dourados da Praia das Maçãs.
A octogenária Cristina dos Santos é uma das primeiras a ocupar o seu lugar. Bem-disposta e conversadora, rapidamente se transformou na nossa "guia turística" (tarefa que desempenhou por iniciativa própria). Ao longo do percurso que dura cerca de 45 minutos, não deixou de assinalar na paisagem a presença do Centro de Ciência Viva, o Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena e Monserrate. Mas antes de Cristina sair, na paragem de Colares, deixou-nos com a última informação em forma de pergunta: "Sabem como se chama esta igreja?" Sem nos dar tempo para a resposta, acrescenta rapidamente: Igreja de São Sebastião.
Depois de Colares, faltam ainda três paragens até ao final da viagem: Banzão, Pinhal e Praia das Maçãs.(...)
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Quem estiver a banhos no próximo domingo na Praia das Maçãs, em Sintra, vai surpreender-se com uma procissão original. Oito andores e outras tantas figuras, lideradas pela imagem de Nossa Senhora da Praia, irão percorrer a localidade num desfile que terminará no mar, onde serão homenageadas com pétalas lançadas de avião.
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A festa religiosa começa com uma missa campal presidida pelo pároco de Colares, às 16.00, seguida da procissão, que será acompanhada pela charanga da GNR e pelas bandas filarmónicas de Colares e Mucifal. "Sendo uma festa de cariz religioso, ou seja, sem a componente profana, é significativo que consiga atrair anualmente milhares de pessoas", salienta o Padre José António Rebelo da Silva.
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DN, Banho de flores nos 120 anos da Praia das Maçãs
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(...) "Num sábado, de três em três meses, organizamos acções na Grande Lisboa, onde cada voluntário pode apresentar um projecto para melhorar o bairro onde vive", relatou Jordan.
Adianta que, além dos voluntários, "também se podem juntar moradores para ajudar a arranjar o jardim, tirar graffiti das paredes, pintar a casa de uma pessoa idosa ou fazer qualquer outra coisa. Isto também serve para cultivar o espírito de comunidade".
Jorge Santos, da Guiné-Bissau, que viveu na Virginia (EUA) e mora há 16 anos em Colares, Sintra, também está envolvido no projecto e conta ao DN que, em Julho, voluntários arranjaram o Jardim do Torel e removeram graffiti dos muros, pintaram o corrimão de ferro e as paredes da escadaria do Beco de S. Luís da Pena. Depois vão recuperar o campo de futebol do Campo Mártires da Pátria.
Voluntários ajudam a dar brilho e nova vida ás cidades
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(...) Das castas produzidas, em que cerca de 95% destinam-se à produção de vinho da Madeira, a Tinta Negra Mole ocupa a maior área representando 85% das castas. Originária de Colares onde é conhecida como Molar, na Ilha é bastante produtiva e temporã. Ocupa as maiores manchas de vinhedos, com destaque para Câmara de Lobos e Estreito a Sul e o vale de São Vicente a Norte. As castas brancas também chamadas Nobres estão distribuídas segundo os micro-climas. São de difícil produção pela sua exigência e pouco aliciantes dada a sua baixa produtividade.
Que se seja contra até percebo. Agora querer confundir as pessoas com aplicações de regulamentos da Câmara às Juntas, é intelectualmente desonesto.
Sobre o facto de sair de casa com um céu limpo e azul, e chegar à Praia Grande e estar um denso nevoeiro. Mas denso ao ponto de não se ver o mar a partir da estrada. E o curioso, é que um dos dias ali na curva do Bolachas estava sol.
Mas o Miguel Esteves Cardoso escreveu algo parecido, melhor do que eu alguma vez o faria, e assim sendo deixo o link para o post do Notícias onde está o scan.
E deixo aqui a brilhante conclusão:
Em Colares não há Agosto.
Segundo a TVI24, o Tribunal de Contas diz que o contrato para a gestão do estacionamento municipal em Sintra é ilegal.
Uma das manifestações religiosas que mais aderência tem no Concelho de Sintra. Das que conheço é mesmo a que mais pessoas atrai.
Na árvore já não há, de Miguel Esteves Cardoso, no PELF ou no Rio das Maçãs. Neste último com comentário do próprio MEC.
O meu pai também comprou uns pêssegos "muita bons" em Fontanelas. Comprou demais e começaram realmente a estragar-se passados três dias.
Vai daí a minha mãe, descascou-os e retalhou-os e fez uma salada de pêssego com vinho do Porto.
Divinal.
Não sabia que quatro pessoas podiam comer tanto pêssego.
O título original deste post era "Sugestões de leitura". Acabou por ser um post sobre pêssegos. Fica a sensação que isto é uma coisa muito privada e estamos a falar demais.
De resto, Colares é óptimo para o pêssego, provavelmente melhor que para a uva Ramisco.
Carregando no player Colares, blog da semana, pode ouvir o Pedro Rolo Duarte citar-me, sobre os pêssegos de Colares, mesmo de Colares - vila, que agora há poucos...
Disse-me um eléctrico
Não tenho férias. É Agosto. As minhas férias são fingir que ninguém me vai ler e que, por isso, posso escrever sobre as coisas mais vizinhas e menos interessantes. A quantos portugueses interessará saber que o eléctrico que vai de Sintra à Praia das Maçãs recomeçou, após anos de desespero e de desculpas, no dia prometido pela Câmara, dia 15?
Como é um veículo que passa à frente da minha casa, sou, logo à partida, um sujeito informado. A notícia no Público do dia 15 apenas confirmou o que eu tinha já visto no dia 14: uma estranha sensação. Como sempre, confio mais no que os meus olhos lêem do que no que vêem. O que vêem é sempre discutível e incompleto. Não é como se nem sequer tivesse acontecido; mas anda longe daí. No dia 14, vi passar o eléctrico duas vezes. Estava cheio de homens de fato e gravata; preocupados. Não posso garantir que lá estivesse o benfiquista Seara, mas creio que o vi, com aquela sorumbática esperança que nos caracteriza no séc XXI, que é ansiar pela reconfortante certeza que vamos perder, para podermos ir para casa chorar. Duas vezes disse adeus aos fatos. Da primeira ninguém me respondeu. Perdoei. Ofenderam-se com tê-los confundido com passageiros. Compreendo. Como eu os compreendo, Santo Deus.
Mas da segunda vez, quando buzinei (pela primeira vez na vida), o maquinista levantou a mão, como quem diz:”Noto o teu entusiasmo infantil.Mas deixa de ser tão piroso; está bem?”
E sabem que mais ? Deixei.
Ainda ontem –Miguel Esteves Cardoso
Crónica do jornal "Público" de Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
Que há alguns posts a borbulhar na minha mente:
Boas férias a quem está de férias. Bom trabalho aos outros.
Vão passando por cá..