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30.000 visitas

por Nuno Saraiva, em 25.02.07
Photobucket - Video and Image Hosting


Na Sexta-Feira, às 21.30 algum visitante do distrito de Viseu acedeu a este blog e foi o visitante n.º 30.000 desde que faço a contabilização das visitas.

A todos os que aqui vêm regularmente, muito obrigado.

publicado às 21:25

Pedido de contacto

por Nuno Saraiva, em 22.02.07
Copio aqui uma mensagem de e-mail, com a devida autorização, duma pessoa solicitando uma informação acerca de uma pessoa de Colares. Pessoalmente não conheço. Aí fica o mail:

Boa tarde,boa noite,
Caro amigo:

venho por este meio pedir uma informação de uma pessoa,( homem ) pois deixei Colares à mais de 18 anos e gostava de saber se essa pessoa ainda é viva. Essa tal pessoa morava na altura à entrada do mucifal,e chamava-se Carlos Alberto. Deve ter mais ao menos 70 e poucos anos. E tinha uma so filha,na altura essa tal filha era um pouco forte,( gordinha ).
Esse tal Carlos alberto era negociante de vinho,mas depois deixou o negocio do vinho . Quando deixei Colares ele tinha na serra de sintra uma exploraçao de agua,segundo me disseram, pois nao tenho a certeza.
Pois é tudo o que sei,e por isso peço a sua ajuda.Se for possivel,claro. pois fico-lhe imensamente reconhecido se puder me ajudar.

Um muito obrigado
até sua resposta
Victor Gatinho

publicado às 13:10

STOP - Problema resolvido

por Nuno Saraiva, em 20.02.07



Depois de nos ter alertado do problema, Rui Cardoso enviou a informação de que tudo está resolvido em relação ao sinal STOP junto à escola das Azenhas do Mar.

Mais uma vez obrigado pela participação e pelas fotos a documentá-la.

publicado às 22:47

http://colares.blogs.sapo.pt/63208.html

A história serviu de mote ao blogger PFGFR para motivar a claque do Varzim, a Brigata Alvi-Negra. O texto não é preciso -  fala em dez homens -  mas é interessante como a história chegou lá ao Norte. Ah! E fala do Castelo

Ide, que mil ides!

A propósito de uma semi-polémica que para aí anda sobre quantos elementos a Brigata conseguirá levar a Vila do Conde no domingo, recordo uma das lendas dos tempos heróicos da Reconquista que se contam no nosso Portugal: diz essa lenda que um grupo de 10 cavaleiros cristãos se aprestava para conquistar um castelo aos mouros, quando viu que, afinal, o castelo estava bem reforçado. Durante a noite que antecedeu a batalha, Nossa Senhora apareceu ao comandante dos cristãos e disse-lhe: "Não temais! Ide dez, que mil ides!" E assim foi: com crer, valentia e garra os cristãos sovaram os islâmicos, reconquistando assim mais uma porção do nosso território. Para assinalar o acontecimento, erigiu-se no local da aparição uma capela a Nossa Senhora, hoje conhecida por Igreja de Milides, que se situa em Colares (Sintra). Duas ilações a tirar desta história: 1) A fé move montanhas; 2) Não nos interessa se vão 100 ou 500 com a Brigata. Se forem 20 ou 30 com garra e fervor já será uma bela companha! VIVA O VARZIM!

E não é que o Varzim veio ganhar ao Benfica??

publicado às 09:34

Acidente na Praia das Maçãs

por Nuno Saraiva, em 14.02.07
Buscas aéreas interrompidas

Sintra: Buscas aéreas interrompidas, prosseguem na manhã de quarta-feira

Sintra:Novo héli segue para zona acidente - "derradeira tentativa" de salvamento

Corveta e helicóptero continuam buscas de pescador desaparecido na praia das Maçãs

Romeno ainda continua desaparecido

Sintra: Três pescadores caíram ao mar -

Três homens caíram ao mar, dois foram recolhidos

Sintra: Continuam as buscas ao imigrante que caiu ao mar na Praia das Maçãs

Homem desaparecido no mar

Blogs:
http://freguesiacolares.blogspot.com/
http://riodasmacas.blogspot.com/


Mais uma vez Colares na boca da imprensa pelas piores razões. A perda de uma vida. Um acidente.

A maneira como a notícia é dada nos nossos blogs e na imprensa tem algo de estranho: Porquê tanta insistência em definir a nacionalidade dos acidentados? Um romeno, um imigrante, homens de leste, etc...

publicado às 00:07

Como a princesa foy partida de Santarem, logo a raynha se partio pera o Moesteyro das Vertudes e dahi pera Alanquer, onde el-rey veo ter com ella e ambos se foram ao Moesteyro de Varatojo onde por devaçam estiveram alguns dias, e dahi foram ao lugar de Colares junto de Sintra, donde el-rey mandou fazer o apousentamento em Lixboa da corte pera se yr lá. E no mes d' Outubro se vieram aa cidade pera nella tirarem o burel que aynda todos traziam. E sem recebimento algum pola Mouraria foram decer e fazer oraçam ao Moesteyro de Nossa Senhora da Graça, e aas portas da cidade junto com Sancto Andre por onde entraram estavão todos os regedores, e oficiaes dela, e os fidalgos e cidadões todos a pee vistidos de burel e com as cabeças e rostos cubertos; e per hum lhe foy feyta hũa breve fala de confortos e oferecimentos, cuja reposta de hũa parte e da outra foram muitas lagrimas e saluços sem algũa outra palavra.

E acabadas as oraços no moesteyro se foram decer aos paços d' alcaceva e acabados d' apousentar a raynha foy logo ver a camara onde parira o principe; e indo ja cortada e trespassada da dor disse: "Filho, aqui nesta casa onde vós nacestes com tanto prazer e contentamento meu, aqui seria muyta rezam que eu morresse e acabasse tam triste e escusada vida, pois fuy tam desaventurada e desditosa raynha que perdi o nome de vossa mãy com que eu era tam bem aventurada; e ainda nam abastou perder-vos a vós, mas da maneira com que vos perdi, e sem de vós nem de mi ficar filho com que algũa ora me podesse confortar"; e com ysto cayo no chão como morta. Foram-no dizer a el-rey que andando tam cheo de payxões e tristezas acudio logo à pressa con remedios e confortos com que a tornou a seus sentidos e lhe pedio muyto que se consolasse.

 

Garcia de Resende - Vidas e Feitos D'EL-Rey Dom João Segundo - 1533.

Este trecho descreve os dias de Dom João Segundo e a Raínha D. Leonor após a trágica morte do filho Príncipe D. Afonso num acidente de Cavalo em 1491.

De destacar: Colares escrita em 1533 tendo apenas um "l", sempre pensei que se origem se escrevia com Collares e a mudança tinha sido recente.

publicado às 14:39




12.02.2007, Bárbara Wong

É um homem carinhoso para com os seus fiéis, mas pouco compreensivo para com os que votam "sim".

À porta da igreja de São Pedro, dentro das muralhas de Óbidos, entre os avisos da catequese e da Cáritas, há uma página com um poema: "A criança que queria nascer". Diz: "Era tão pequeno, que ninguém o via" (...) "foi sacrificado, enquanto dormia/ esterilizado, com toda a mestria" (...) "Negaram-lhe tudo, o destino inteiro/ porque os abortistas nasceram primeiro". Não está assinado.
Lá dentro, num outro placard, o mesmo poema. Na missa do meio-dia, o padre Paulo Geraldo, de 43 anos, não fala sobre "abortistas" nem sobre o aborto. É dia de ir às urnas e o sacerdote não quer fazer campanha. A única vez que se refere ao assunto é por entre os habituais avisos semanais: vai haver um retiro quaresmal, uma peregrinação a Fátima, um curso bíblico, estão abertas as inscrições para a preparação para o crisma e já agora "hoje é dia de voto... Construam um mundo melhor, mais justo e mais humano", apela.
Três horas antes, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na Usseira, uma povoação agrícola a poucos quilómetros de Óbidos a deixa praticamente a mesma mensagem. Nem mais uma palavra sobre o tema. É já no carro e durante a curta viagem de Usseira para o Vau, perto da Lagoa de Óbidos, que fala sobre o aborto: "A posição da Igreja é clara. O porta-voz, que é o Papa, está farto de falar sobre o tema. Antes de se pôr esta questão já o Concílio Vaticano II, há 40 anos, chamou ao aborto um crime horrendo".
"Não é para levar a sério"
O padre Geraldo é um homem amoroso e atencioso para com os seus paroquianos. "Vim para fazer desta gente a minha família. Foi por isso que não me casei", justifica. Está em Óbidos há quatro meses, antes estivera dez anos em Colares, perto de Sintra, para onde seguirá depois do almoço, para votar.
É com um sorriso que acolhe as malandrices que os pequenos acólitos fazem em cima do altar. O mesmo sorriso com que afaga o rosto da velhinha que se arrasta até à sacristia para, com saudades da voz do marido que partiu, pedir ao sacerdote que reze por ele.
Durante a missa, por entre os ritos, o padre Geraldo desce do altar para dar o abraço da paz aos fiéis que se sentam nos primeiros bancos da paróquia de Nossa Senhora da Piedade do Vau. Repete o mesmo gesto hora e meia depois, na igreja de São Pedro de Óbidos, onde aproveita para desejar os parabéns a uma paroquiana. No final da missa, vem até à porta da rua, para se despedir de todos e desejar uma boa semana.
Este é o mesmo homem que se revela pouco compreensivo para com os católicos que declararam publicamente que votariam "sim". "Neste ponto a doutrina da Igreja não admite outra perspectiva [que não seja contra o aborto]". E os padres que são a favor da mudança da lei? "Dizem-no em nome pessoal, de uma maneira um bocado tonta e que não é para levar a sério."
A comunidade de Óbidos tem sete paróquias, umas mais rurais, de produtores e comerciantes de fruta; outras mais urbanas. Durante o tempo da campanha, só houve um domingo em que aproveitou a homília para falar contra o aborto, diz. "Parece que querem encontrar outras formas de desengravidar. A única possibilidade é a maternidade", resume. Nesse tempo, as paróquias tiveram liberdade para decidir se queriam ser esclarecidas sobre o tema, só três o pediram.
"A Igreja diz que a consciência é um santuário íntimo, ao qual se deve obedecer, mesmo que não se conduza pelos ditames da Igreja. Mas o nosso dever é educar as consciências". É o que o padre Geraldo vai fazer, agora que o "sim" ganhou.


Jornal "Público" hoje, pág.10.  artigo de Bárbara Wong, que a propósito não escreve correctamente homilia.


Um homem que deixa com certeza saudades por onde passa e que tive o prazer de me ter abençoado uma fita de finalista.

 

publicado às 22:24

Resultados finais do referendo

por Nuno Saraiva, em 11.02.07

publicado às 23:51

Votação encerrada

por Nuno Saraiva, em 08.02.07
Photobucket - Video and Image Hosting Fechado o inquérito às pessoas que aqui passaram sobre a interrupção voluntária da gravidez, temos a vitória do sim por um voto.

publicado às 16:39

Colares e a arte

por Nuno Saraiva, em 07.02.07
width=500 height=350 /> Pintura de Alfredo Keil. Ponte Rústica em Colares

publicado às 15:23

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