Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Antes de haver Comissão nacional de Eleições e até mesmo estatística, já existia a palavra "sondagem".
Apesar de publicamente e comummente conhecermos as sondagens estatísticas e sobre as regras da CNE, o facto é que desde o princípio das civilizações que usando diferente métodos, muitas vezes até escondidos, se procura saber a opinião de um grupo de pessoas.
A política degradada do nosso país não é o centro da vida. E a estatística muito menos. Apenas no âmbito da estatística sondagem é o
método estatístico no qual se escolhem um certo número de unidades (amostra) num universo (de pessoas ou de objectos) com o objectivo de estudar as suas características ou distribuição de características e de obter um resultado representativoJá o verdadeiro significado da palavra sondagem é claro: operação de sondar;
perfuração feita no terreno para verificar a sua natureza geográfica ou hidrológica;
pesquisa;
investigação;
recolha de opinião;
Por isso as críticas feitas à SONDAGEM abaixo, são, no meu entender, infundamentadas.
O blog Kontrastes está a realizar uma série de conversas mantidas via e-mail com diversos autores de blogs. Esta foi a minha..
[256]Conversas de Café - cappuccino em Colares [conversa 53]
Na blogosfera há muitas pessoas que contam como vieram a Sintra e gostaram. Há quem goste de Sintra e fale de Eça. Este blogger açoriano fez um belo texto onde fundo o seu passeio com a obra "Os Maias" de Eça de Queiroz. Gostei muito deste texto.
Vamos imaginar que começou a ler Os Maias -«Episódios de uma Vida Romântica», uma obra de um dos maiores romancistas portugueses da segunda metade do século XIX - Eça de Queirós.
Leu a longa introdução, onde é apresentada a família das personagens principais do romance - Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Continua a ler.... e interessa-se cada vez mais pelo modo como são descritos os comportamentos, as conversas, os ambientes e os hábitos de uma sociedade romântica decadente.
E fica impressionado com as descrições de Sintra! As paisagens e os palácios cheios de mistério e fantasia! Começa a sentir no rosto o ar subtil das ramagens verdes e a ouvir o vago murmúrio de águas correntes...
Resolve fazer uma parte do roteiro queirosiano.
Vamos imaginar que começou a ler Os Maias -«Episódios de uma Vida Romântica», uma obra de um dos maiores romancistas portugueses da segunda metade do século XIX - Eça de Queirós.
Leu a longa introdução, onde é apresentada a família das personagens principais do romance - Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Continua a ler.... e interessa-se cada vez mais pelo modo como são descritos os comportamentos, as conversas, os ambientes e os hábitos de uma sociedade romântica decadente.
E fica impressionado com as descrições de Sintra! As paisagens e os palácios cheios de mistério e fantasia! Começa a sentir no rosto o ar subtil das ramagens verdes e a ouvir o vago murmúrio de águas correntes...
Resolve fazer uma parte do roteiro queirosiano.
Na véspera prepare os materiais: uma máquina fotográfica, a obra Os Maias, de Eça de Queirós, um caderno de apontamentos e uma camisola, porque na zona de Sintra costuma estar fresco.
De manhã cedo, percorra a vila de Sintra que está rodeada por uma serra rochosa cheia de plantas e árvores verdes. Interrompa o passeio e observe o antigo Paço Real onde se encontra o Palácio da Vila. Leia esta passagem:
«este maciço e silencioso palácio, sem florões e sem torres, patriarcalmente assentado entre o casario da vila, com as suas belas janelas manuelinas que lhe fazem um nobre semblante real, o vale aos pés, frondoso e fresco, e no alto as duas chaminés colossais...»
O Palácio merece ser fotografado.
Do centro da vila suba, a pé, até ao Palácio da Pena. No trajecto pare e aproveite para reler uma das mais belas descrições da obra:
«e, emergindo abruptamente dessa copada linha de bosque assoalhado, subia no pleno resplendor do dia, destacando vigorosamente num relevo nítido sobre o fundo do céu azul-claro, o cume airoso da serra, toda de cor violeta-escura, coroada pelo Palácio da Pena romântico e solitário no alto...»
Finalmente, chega ao Palácio da Pena.
Aprecie a paisagem e sinta-se envolvido por este ambiente quase mágico. Repare no Castelo dos Mouros, lá ao longe:
«de vez em quando aparecia um bocado de serra, com a sua muralha de ameias correndo sobre as penedias.»
Apesar de ser um caminho difícil, continue o percurso até ao Castelo dos Mouros. Aproveite para tirar mais umas fotografias.
Desça novamente até à vila, onde poderá almoçar numa estalagem que se chama Lawrence, que fica situada na encosta da serra, um pouco afastada do centro da vila, no caminho para Colares. Conheça um dos famosos hotéis citados pelas personagens queirosianas. A seguir ao almoço, lembre-se que o percurso do hotel Lawrence a Seteais era, para a burguesia do século XIX, uma espécie de Passeio Público de Sintra. Associadas ao local (Seteais), existem várias lendas, uma das quais ligada à sonoridade do nome: Seteais / sete ais.
Sugerimos, então, um passeio até ao Palácio de Seteais! As personagens queirosianas fazem um retrato sugestivo da paisagem:
«Cruges, no entanto, encostado ao parapeito, olhava a grande planície de lavoura que se estendia em baixo, rica e bem trabalhada, repartida em quadros verde-claros e verde-escuros, que lhe faziam lembrar um pano feito de remendos.»
Depois da visita aos jardins do Palácio, volte a Sintra e compre uns postais. Aproveite para lanchar umas queijadinhas de Sintra. (Não faça como as personagens do romance que está a ler ...que só se lembraram de comer umas queijadas quando já iam a caminho de Lisboa.) E, se gostar, até pode fazer estes doces em casa.
Quando regressar a casa, aconselhamos o percurso pela estrada da serra em direcção à costa atlântica. Pelo caminho, visite o Convento dos Capuchos.
Recebi pelo msn a proposta de colocar aqui uma sondagem ao Povo de Colares, acerca da sua intenção de voto no referendo do aborto, no próximo dia 11 de Fevereiro de 2007
Mais uma vez referir que cada pessoa só pode votar uma vez e os dados não são manipuláveis por ninguém, nem tenho acesso a qualquer dado - desde IP a localização, data ou hora, de quem vota. Mais esclarecimentos em pollhost.com
*Nota: No referendo a pergunta acresce ainda: "em estabelecimentos legais e autorizados" mas o site não permite uma pergunta tão comprida.
---@@@---
Comentário (adicionado a 25/01 15:45)
O sr. Nuno concordou com a minha proposta de colocar aqui neste blog a questão do referendo que se aproxima, o que eu agradeço imenso. Apesar de eu ser pelo Sim á despenalização e á liberalização do aborto, ao que parece nesta votação o Não vai á frente. Mas independemente disso gostaria de agradecer a todos aqueles que participaram e que possivelmente iram partipar neste "mini-referendo". Gostaria de salientar o facto de até agora não haver votos em branco nem votos nulos e gostaria também de apelar a todos os participantes desta votação em particular, e a toda a população em geral para que façam o mesmo no dia do referendo, votem, independentemente da vossa opinião sobre o assunto, votem, é não só um direito mas também um dever de cada um de nós, vote de acordo com a sua consciencia mas vote, não finja que vota( votos em branco, nulos), na minha opinião este é um assunto muito sério para se "brincar".
Muito Obrigado
Eu
Caro Nuno Saraiva, Desta vez sou eu que não estou de acordo com o conteúdo
Caro Nuno Saraiva,
Desta vez sou eu que não estou de acordo com o conteúdo deste post , pelas seguintes razões:
Não me parece haver qualquer interesse, neste tipo de” mini -referendo”, pois qualquer resultado a apurar, não tem nenhum significado, pois basta ,por exemplo alunos de uma escola primária , ou menores de 18 anos votarem para que o resultado não tenha nenhum valor , pois os menores não podem votar no referendo a sério, e isso não é controlável, nesta votação.A caracterização dos perfis dos potenciais votantes, que nas sondagens a sério é pré definida aqui também não se faz. Se ao fazer este “teste” se pretende sensibilizar as pessoas para o voto no referendo, então abra-se , aqui um debate sobre o que está de facto em causa, e assim haverá um esclarecimento maior .Também a pergunta não estar completa na proposta aos votantes, embora haja justificação pelo espaço ocupado, não me parece correcto , pois o contexto em que ela é feita no referendo a sério sofre aqui uma alteração de sentido.Também as 2 opções de de onde derivam as abstenções existentes neste "min-referendo ”, não tem qualquer sentido, pois todos os não votantes , serão abstenções.
Um abraço
Pedro Macieira
---@@@---
No referendo dia 11 vou votar NÃO. E não é Não porque não.
O aborto encontra-se despenalizado em Portugal desde 1984. A lei actual permite o aborto nos casos de perigo de vida da mãe, razões de saúde física e psíquica da mãe, malformação e inviabilidade do feto e violação.
O progresso e a evolução da ciência permitem hoje um conhecimento e acompanhamento do desenvolvimento do feto no seio materno acessível a todos. O feto não é um ente oculto, mas um ser humano conhecido e directamente observável.
O aborto tem efeitos destrutivos na vida das mulheres, deixando muitas vezes danos físicos e psíquicos irreversíveis. O aborto é uma falsa solução.
A protecção e promoção da mulher, o apoio à maternidade e à família e uma aposta no planeamento familiar responsável são as respostas adequadas ao drama do aborto e às suas causas profundas.
Assusta-me pensar que dentro em breve uma mulher pode decidir terminar uma vida porque sim. Porque decide sozinha.
Pode parecer uma posição machista, mas eu não concordo que a mulher decida sozinha se pode ou não abortar. Na minha opinião o pai tem uma palavra a dizer e tal como deve assumir responsabilidades durante a vida da criança, deve assumir a culpa caso tenha corrobado e muitas vezes até pressionado para que o aborto fosse efectuado.
Não quero dizer com isto que os casais que vão ser pais devam recorrer ao aborto clandestino ou serem humilhados nos tribunais. Ouvi dizer que no famoso caso das mulheres julgadas na Maia os juízes humilharam as mulheres. Não quero acreditar nisto.
---@@@---
Porque já um pouco cansado, dos argumentos de um debate que já perdura pelo menos desde 1984, e que como disse em anterior comentário , por obra e graça do Engº Guterres e do Prof.Marcelo Rebelo de Sousa que com a criação da figura do referendo impediram a aplicação de uma lei aprovada no Parlamento.Estamos em 2007 a discutir se a lei é aplicada ou não em Portugal ou se ela deve ser alterada, para evitar que as mulheres portuguesas que sejam obrigadas a abortar o tenham de fazer clandestinamente correndo os perigos inerentes a intervenções sem os devidos cuidados médicos, pondo em risco a sua própria vida, e por isso serem sujeitas a penalizações previstas na lei que lhe permite enviá-las para a prisão...ou sendo católicas apostólicas romanas, ortodoxas, hindus,muçulmanas, protestantes,agnósticas ou ateias, possam decidir por uma interrupção voluntária da gravidez, até ás dez semanas em local apropriado e devidamente autorizado (vulgo:Hospitais e clinicas com apoio médico), sem estar sujeitas à humilhação de julgamento e penas de prisão, como acontece em Espanha ou Londres(onde as mulheres portuguesas de maior recursos, recorrem para fazer as IVG’s que em Portugal mesmo nas situações previstas na lei como excepções, não o conseguem fazer porque a maior parte dos médicos são objectores de consciência, e também porque o código deontológico do médicos , não permite esse tipo de intervenção.)
Por tudo isto, e de forma que se acabe com esta hipocrisia dominante voto SIM!
PS: De qualquer forma este assunto aqui neste blog, permitiu algum diálogo sobre este importante assunto, por isso Nuno Saraiva, os meus agradecimentos.
Um abraço Pedro Macieira
Bom Dia,
Gostava de arrendar casa na zona de Colares, Galamares, Nafarros mais ou menos por aí.
3 quartos
Se souberem de alguma coisa por favor respondam a este email.
Obrigado,
E se Sintra fosse um principado?
Que tal tornar Sintra um principado independente? Claro que tinham de se redefinir as fronteiras, restringindo-as às zonas nobres e tirando de lá as "amadoras" que se foram criando, mas a ideia parece-me ter pés para andar. Punha-se o Senhor Dom Duarte no trono, havia o palácio de verão (o da vila) e o de inverno (o da Pena), já tem um festival de música, ressuscitava-se a "Rampa de Pena" e o Rally – mais o Grande Prémio ali ao lado no Estoril – pedia-se mais um casino ao Sr. Stanley Ho, emitiam-se uns selos com ilustrações de camélias (a flor oficial), dava-se ao Dr. Seara um clube de futebol para gerir (sem adeptos mas com dinheiro, como o do Mónaco) e fundar-se-ia uma empresa, imitando as municipais, do tipo "Societé des Bains de Mer" encarregue da gestão da coisa. Por fim, conceder-se-iam royal warrants a alguns produtos da região como as queijadas "Sapa", o desaparecido vinho de Colares ou as "bolas de berlim" do "lá vou eu" da Praia Grande. Ah, e talvez se pudesse fazer "conde" aquele senhor Câmara Pereira, como reconhecimento de ter dado uma boa ajuda para nos vermos livres da Drª Edite. Ponto fraco do projecto: falta-nos a Grace, a Srª Dona Isabel que me desculpe e sem qualquer tipo de menosprezo, evidentemente. Mas talvez se conseguisse combinar um casamento a condizer para um dos Infantes... Que tal?
Visto aqui
Após um dia de votação, vão assim os resultados:
Parque infantil | 54% |
Parque de Merendas | 8% |
Jardim | 30% |
Árvores | 8% |
Metade das pessoas escolheu o parque infantil. Votaram até ao momento 14 pessoas.
Como alertou o Notícias da Freguesia o espaço junto ao rio no cruzamento para a Praia das Maçãs está cada vez mais degradado. De relembrar que a Junta tem lá organizado concertos no Verão, ao Sábado á noite que tem tido bastante sucesso (Noites de Verão).
A minha opinião é que ali deveria ser um jardim. Com arbustos e flores e bancos de jardim colocados de forma a caso se monte o palco sobre o rio, estes tenham visibilidade. Criei este inquérito que aqui vai permanecer até 28/02. Sempre que houver resultados relevantes colocarei aqui.
Cada pessoa só pode votar uma vez. Eu não tenho acesso a manipular os votos e por isso não pode haver qualquer correção caso se enganem a votar. Por favor votem. É simples.
Já houve alguma discussão aqui de onde retirei a foto.
Os comentários a este post estão sem moderação.
Estava eu a ler este artigo na wikipédia quando surpreso verifico que a lenda de Milides está associada à conquista do Castelo dos Mouros.
É uma lenda que "nunca" se poderá provar, mas nunca a tinha ouvido associada à conquista do Castelo dos Mouros. Claro que fiquei curioso e fui pesquisar mais sobre o assunto.
Apenas na wikipédia se faz claramente alusão à lenda da de Milides. É o seguinte o texto da wikipédia:
A lenda de Melides
Após a conquista de Santarém, o rei D. Afonso Henriques impôs um cerco a Lisboa, que se estendeu por três meses. Embora o Castelo de Sintra tenha se entregue voluntáriamente após a queda de Lisboa, reza a lenda que, nessa ocasião, receoso de um ataque de surpresa às suas forças, por parte dos mouros de Sintra, o soberano incumbiu D. Gil, um cavaleiro templário, que formasse um grupo com vinte homens da mais estrita confiança, para secretamente ali irem observar o movimento inimigo, prevenindo-se ao mesmo tempo de um deslocamento dos mouros de Lisboa, via Cascais, pelo rio Tejo até Sintra. Os cruzados colocaram-se a caminho sigilosamente. Para evitar serem avistados, viajaram de noite, ocultando-se de dia, pelo caminho de Torres Vedras até Santa Cruz, pela costa até Colares, buscando ainda evitar Albernoz, um temido chefe mouro de Colares, que possuia fama de matador de cristãos. Entre Colares e o Penedo, Nossa Senhora apareceu aos receosos cavaleiros e lhes disse: "Não tenhais medo porque ides vinte mas ides mil, mil ides porque ides vinte." Desse modo, cheios de coragem porque a Senhora estava com eles, ao final de cinco dias de percurso confrontaram o inimigo, derrotando-o e conquistando o Castelo dos Mouros. Em homenagem a este feito foi erguida a Capela de Nossa Senhora de Melides ("mil ides").
A primeira novidade para mim foi a construção da frase: "Não tenhais medo porque ides vinte mas ides mil, mil ides porque ides vinte." Mais complexa do que a conhecida "Ide que mil ides" mas bem ao estilo da linguagem da época.
Pesquisando na net, "mil ides" não é abordada no site do Monte da Lua, em Portugal Virtual, na Malha atlântica. No site da Câmara, na história do Castelo segundo o livro "Sintra património da Humanidade" também não é referido.
Mohamed Moatassim, Antropólogo, escreveu este artigo na Alagamares e nem tocou no assunto. De qualquer forma sendo a visão árabe, e sendo mil ides uma lenda católica e não um dado histórico seria normal que assim fosse e além disso o artigo, que gosto muito, não é focado nas pessoas.
Já num site elaborado pela Escola Secundária de Mem Martins é escrito o seguinte:
Em 1103, o Rei de Leão, D. Afonso VI tomou Sintra aos muçulmanos. Dezasseis anos volvidos, depois da recuperação dos sarracenos, Sigurd, príncipe norueguês, saqueou o Castelo dos Mouros, não tendo sido este o único acontecimento pois por essa mesma altura e por breve tempo, o Conde D. Henrique possuiu-o. No entanto, após a conquista de Lisboa levada a cabo por D. Afonso Henriques, em 1147, o Castelo entregou-se voluntária e definitivamente aos cristãos. D. Afonso Henriques confiou então a guarda da fortaleza a trinta «povoadores», que não eram mais do que uma mera guarnição, aos quais foram concedidos privilégios através de carta de foral, outorgada pelo próprio Rei em 1154.
E agora MIL IDES….
No site da Câmara de Sintra:
Contudo, quando em 1152 o primeiro monarca português entregou à Ordem do Templo abastadas propriedades em Sintra e seu termo, aparece, entre outras, a Quinta de Melides. Em escavações recentes efectuadas pela Arqueologia municipal no perímetro da Capela, descobriu-se uma necrópole com sepulturas ovóides e «de banheira», o que leva a considerar a hipótese de se tratar de um cemitério moçárabe, talvez rondando os séculos XI ou XII.
A história serviu de mote ao blogger PFGFR para motivar a claque do Varzim, a Brigata Alvi-Negra. O texto não é preciso - fala em dez homens - mas é interessante como a história chegou lá ao Norte. Ah! E fala do Castelo
Ide, que mil ides!
A propósito de uma semi-polémica que para aí anda sobre quantos elementos a Brigata conseguirá levar a Vila do Conde no domingo, recordo uma das lendas dos tempos heróicos da Reconquista que se contam no nosso Portugal: diz essa lenda que um grupo de 10 cavaleiros cristãos se aprestava para conquistar um castelo aos mouros, quando viu que, afinal, o castelo estava bem reforçado. Durante a noite que antecedeu a batalha, Nossa Senhora apareceu ao comandante dos cristãos e disse-lhe: "Não temais! Ide dez, que mil ides!" E assim foi: com crer, valentia e garra os cristãos sovaram os islâmicos, reconquistando assim mais uma porção do nosso território. Para assinalar o acontecimento, erigiu-se no local da aparição uma capela a Nossa Senhora, hoje conhecida por Igreja de Milides, que se situa em Colares (Sintra). Duas ilações a tirar desta história: 1) A fé move montanhas; 2) Não nos interessa se vão 100 ou 500 com a Brigata. Se forem 20 ou 30 com garra e fervor já será uma bela companha! VIVA O VARZIM!
Toze Franco, no blog História e Sabores coloca exactamente o mesmo texto da wikipédia. Apesar de não referir terá sido a wikipédia.
Os erros da wikipédia.
Discute-se hoje um pouco por toda a comunidade internautica se a wikipédia é boa ou é má. Os defensores da wikipédia dizem que em muitos casos os artigos estão mais completos que sites da especialidade e até mesmo enciclopédias sérias. Os opositores rejeitam-na por poder ser editada por qualquer um, sem necessitar apresentar qualquer tipo de prova. Este é um caso curioso. Fico sem saber se esta crença efectivamente nasceu aquando da conquista do Castelo dos Mouros ou noutra situação.
Alguém sabe?
Nota: Penso que o tema também é abordado no livro Colares, mas não o estou a encontrar.. Está guardadinho..