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Sondagem, o que é?

por Nuno Saraiva, em 30.01.07

Antes de haver Comissão nacional de Eleições e até mesmo estatística, já existia a palavra "sondagem".

Apesar de publicamente e comummente conhecermos as sondagens estatísticas e sobre as regras da CNE, o facto é que desde o princípio das civilizações que usando diferente métodos, muitas vezes até escondidos, se procura saber a opinião de um grupo de pessoas.

 

A política degradada do nosso país não é o centro da vida. E a estatística muito menos. Apenas no âmbito da estatística sondagem é o

método estatístico no qual se escolhem um certo número de unidades (amostra) num universo (de pessoas ou de objectos) com o objectivo de estudar as suas características ou distribuição de características e de obter um resultado representativo

Já o verdadeiro significado da palavra sondagem é claro: operação de sondar;

perfuração feita no terreno para verificar a sua natureza geográfica ou hidrológica;

pesquisa;

investigação;

recolha de opinião;

Por isso as críticas feitas à SONDAGEM abaixo, são, no meu entender, infundamentadas.

publicado às 10:34

A minha conversa no Kontrastes

por Nuno Saraiva, em 29.01.07

O blog Kontrastes está a realizar uma série de conversas mantidas via e-mail com diversos autores de blogs. Esta foi a minha..

 [256]Conversas de Café - cappuccino em Colares [conversa 53]

O blogue KØNTRÅSTËS 2.0 está a publicar um conjunto de conversas informais mantidas via e-mail com os mais diversos bloggers©. O objectivo é conhecer um pouco mais do blogger que dá vida ao blogue e abrir uma cortina para o que move cada autor de blogue. O convidado de hoje é Nuno Saraiva, 29 anos, contabilista, autor dos blogues: «Mente Positiva» e «Colares».


1. Sabendo que a blogosfera é uma janela para a vida cibernética, como vê o fenómeno «blogue»?



R: O “blogue” é algo muito importante para a vida cibernáutica nomeadamente a nível de comunicação e partilha de informação de forma geral. O mais importante é que a blogosfera é as pessoas. E cada uma das pessoas quer ter o seu espaço pessoal, seja porque quer mostrar coisas engraçadas, atributos técnicos, ideias políticas, poemas; desabafar ou o que quer que seja. Por isso, por serem as pessoas, por conter opiniões de pessoas, acho a blogosfera uma boa janela para o mundo cibernaútico.
 

2. Quando acede à blogosfera que tipo de blogues procura?



R: Normalmente não procuro blogues específicos. Vou navegando, experimentando os links em posts, ou novos links que os blogs que leio dedicadamente coloquem. Por vezes quando quer conhecer opiniões sobre algum assunto específico uso oo blogaqui. mAs digamos que leio sobre cultura, principalmente música, cinema, tecnologia, podcast. Depois gosto de ler coisas sobre positivismo e felicidade, mas esse tema é mais comum nos E.U.A.


3. O que o levou a criar um blogue?



R: Para ser sincero quando criei o primeiro blog foi simplesmente para garantir que conseguia, que dominava a tecnologia. Depois gostei de ter o meu espaço, partilhar a diversão que vou absorvendo no dia-a-dia.


4. Que balanço faz da sua estadia na blogosfera e da blogosfera actual?



R: O balanço só pode ser positivo. Até porque não tinha objectivo inicial. Neste momento possuo dois blogs, com objectivos diferentes. Além de partilhar coisas que acho interessantes, opiniões e notícias, funciona como diário, mais intelectual. A blogosfera está muito activa. Por vezes extensa demais o que trás dificuldades de filtragem. O mau mesmo são as ofensas e calúnias anónimas.


5. Acha que os blogues podem substituir a imprensa online?



R: Não. No máximo, os blogs podem substituir a imprensa no que diz respeito a crónicas e opinião. Acho que continua a ser necessário que a imprensa noticiosa esteja sob alçada duma direcção e redacção. Por uma questão de credibilidade e qualidade de informação.


6. Em que medida os blogues influenciam ou influenciaram a sua vida e/ou actividade profissional?



R: De momento não tem qualquer influência. Pertenço a uma área muito técnica, pouco sujeita a opiniões públicas.


7. O que faz um bom blogue?



R: Alguma regularidade, e opiniões interessantes. Cuidado com o leitor quando se sabe que se tem em grandes quantidades. Não esquecer que os blogs são actos comunicativos de acesso público. E devem seguir os valores éticos da nossa sociedade. Não concordo nada com a ideia “o blog é meu, posso dizer o que quiser, só cá vem quem quer…”







publicado às 10:06

Passeio em Sintra com os Maias

por Nuno Saraiva, em 26.01.07

Na blogosfera há muitas pessoas que contam como vieram a Sintra e gostaram. Há quem goste de Sintra e fale de Eça. Este blogger açoriano fez um belo texto onde fundo o seu passeio com a obra "Os Maias" de Eça de Queiroz. Gostei muito deste texto.

Vamos imaginar que começou a ler Os Maias -«Episódios de uma Vida Romântica», uma obra de um dos maiores romancistas portugueses da segunda metade do século XIX - Eça de Queirós.

Leu a longa introdução, onde é apresentada a família das personagens principais do romance - Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.

Continua a ler.... e interessa-se cada vez mais pelo modo como são descritos os comportamentos, as conversas, os ambientes e os hábitos de uma sociedade romântica decadente.

E fica impressionado com as descrições de Sintra! As paisagens e os palácios cheios de mistério e fantasia! Começa a sentir no rosto o ar subtil das ramagens verdes e a ouvir o vago murmúrio de águas correntes...

Resolve fazer uma parte do roteiro queirosiano.

 

Vamos imaginar que começou a ler Os Maias -«Episódios de uma Vida Romântica», uma obra de um dos maiores romancistas portugueses da segunda metade do século XIX - Eça de Queirós.

Leu a longa introdução, onde é apresentada a família das personagens principais do romance - Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.

Continua a ler.... e interessa-se cada vez mais pelo modo como são descritos os comportamentos, as conversas, os ambientes e os hábitos de uma sociedade romântica decadente.

E fica impressionado com as descrições de Sintra! As paisagens e os palácios cheios de mistério e fantasia! Começa a sentir no rosto o ar subtil das ramagens verdes e a ouvir o vago murmúrio de águas correntes...

Resolve fazer uma parte do roteiro queirosiano.

 

Na véspera prepare os materiais: uma máquina fotográfica, a obra Os Maias, de Eça de Queirós, um caderno de apontamentos e uma camisola, porque na zona de Sintra costuma estar fresco.

De manhã cedo, percorra a vila de Sintra que está rodeada por uma serra rochosa cheia de plantas e árvores verdes. Interrompa o passeio e observe o antigo Paço Real onde se encontra o Palácio da Vila. Leia esta passagem:

«este maciço e silencioso palácio, sem florões e sem torres, patriarcalmente assentado entre o casario da vila, com as suas belas janelas manuelinas que lhe fazem um nobre semblante real, o vale aos pés, frondoso e fresco, e no alto as duas chaminés colossais...»

O Palácio merece ser fotografado.

 

Do centro da vila suba, a pé, até ao Palácio da Pena. No trajecto pare e aproveite para reler uma das mais belas descrições da obra:

«e, emergindo abruptamente dessa copada linha de bosque assoalhado, subia no pleno resplendor do dia, destacando vigorosamente num relevo nítido sobre o fundo do céu azul-claro, o cume airoso da serra, toda de cor violeta-escura, coroada pelo Palácio da Pena romântico e solitário no alto...»

Finalmente, chega ao Palácio da Pena.

 

Aprecie a paisagem e sinta-se envolvido por este ambiente quase mágico. Repare no Castelo dos Mouros, lá ao longe:

«de vez em quando aparecia um bocado de serra, com a sua muralha de ameias correndo sobre as penedias.»

Apesar de ser um caminho difícil, continue o percurso até ao Castelo dos Mouros. Aproveite para tirar mais umas fotografias.

 Desça novamente até à vila, onde poderá almoçar numa estalagem que se chama Lawrence, que fica situada na encosta da serra, um pouco afastada do centro da vila, no caminho para Colares. Conheça um dos famosos hotéis citados pelas personagens queirosianas. A seguir ao almoço, lembre-se que o percurso do hotel Lawrence a Seteais era, para a burguesia do século XIX, uma espécie de Passeio Público de Sintra. Associadas ao local (Seteais), existem várias lendas, uma das quais ligada à sonoridade do nome: Seteais / sete ais.

Sugerimos, então, um passeio até ao Palácio de Seteais! As personagens queirosianas fazem um retrato sugestivo da paisagem:

«Cruges, no entanto, encostado ao parapeito, olhava a grande planície de lavoura que se estendia em baixo, rica e bem trabalhada, repartida em quadros verde-claros e verde-escuros, que lhe faziam lembrar um pano feito de remendos.»

 Depois da visita aos jardins do Palácio, volte a Sintra e compre uns postais. Aproveite para lanchar umas queijadinhas de Sintra. (Não faça como as personagens do romance que está a ler ...que só se lembraram de comer umas queijadas quando já iam a caminho de Lisboa.) E, se gostar, até pode fazer estes doces em casa.

 Quando regressar a casa, aconselhamos o percurso pela estrada da serra em direcção à costa atlântica. Pelo caminho, visite o Convento dos Capuchos.

publicado às 10:35

Sondagem em Colares Actualizado 26.01.07 23:36

por Nuno Saraiva, em 25.01.07
Free polls from Pollhost.com
Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas*?
SIM NÃO BRANCO NULO Não quero ir votar Não posso ir votar   

Recebi pelo msn a proposta de colocar aqui uma sondagem ao Povo de Colares, acerca da sua intenção de voto no referendo do aborto, no próximo dia 11 de Fevereiro de 2007

Mais uma vez referir que cada pessoa só pode votar uma vez e os dados não são manipuláveis por ninguém, nem tenho acesso a qualquer dado - desde IP a localização, data ou hora, de quem vota. Mais esclarecimentos em pollhost.com

*Nota: No referendo a pergunta acresce ainda: "em estabelecimentos legais e autorizados" mas o site não permite uma pergunta tão comprida.

 ---@@@---

Comentário (adicionado a 25/01 15:45)

O sr. Nuno concordou com a minha proposta de colocar aqui neste blog a questão do referendo que se aproxima, o que eu agradeço imenso. Apesar de eu ser pelo Sim á despenalização e á liberalização do aborto, ao que parece nesta votação o Não vai á frente. Mas independemente disso gostaria de agradecer a todos aqueles que participaram e que possivelmente iram partipar neste "mini-referendo". Gostaria de salientar o facto de até agora não haver votos em branco nem votos nulos e gostaria também de apelar a todos os participantes desta votação em particular, e a toda a população em geral para que façam o mesmo no dia do referendo, votem, independentemente da vossa opinião sobre o assunto, votem, é não só um direito mas também um dever de cada um de nós, vote de acordo com a sua consciencia mas vote, não finja que vota( votos em branco, nulos), na minha opinião este é um assunto muito sério para se "brincar".

Muito Obrigado

Eu


 ---@@@---

 Adicionado a 25/01  21:52

Caro Nuno Saraiva,
Desta vez sou eu que não estou de acordo com o conteúdo deste post , pelas seguintes razões:
Não me parece haver qualquer interesse, neste tipo de” mini -referendo”, pois qualquer resultado a apurar, não tem nenhum significado, pois basta ,por exemplo alunos de uma escola primária , ou menores de 18 anos votarem para que o resultado não tenha nenhum valor , pois os menores não podem votar no referendo a sério, e isso não é controlável, nesta votação.A caracterização dos perfis dos potenciais votantes, que nas sondagens a sério é pré definida aqui também não se faz. Se ao fazer este “teste” se pretende sensibilizar as pessoas para o voto no referendo, então abra-se , aqui um debate sobre o que está de facto em causa, e assim haverá um esclarecimento maior .Também a pergunta não estar completa na proposta aos votantes, embora haja justificação pelo espaço ocupado, não me parece correcto , pois o contexto em que ela é feita no referendo a sério sofre aqui uma alteração de sentido.Também as 2 opções de de onde derivam as abstenções existentes neste "min-referendo ”, não tem qualquer sentido, pois todos os não votantes , serão abstenções.
Um abraço
Pedro Macieira

---@@@---

Caro Pedro Macieira,
Não foi minha pretensão fazer uma sondagem oficial, ou uma estimativa do que vai acontecer no dia 11, nem pretende ter algum valor  "oficial".
Sendo esta questão colocada por um leitor e sendo o blog de Colares um blog de todos não hesitei em colocá-la. Não vejo qual é o mal menores de 18 votarem aqui neste inquérito dado que são pessoas que já pensam e muitas até têm que ser informadas para não se verem a equacionar abortar ou não abortar.
As opções fui eu que as idealizei. O Pedro acha que não é importante perceber o porquê das abstenções? Eu acho e para mim é totalmente diferente uma pessoa dizer que não vai votar porque não quer, não tem interesse, ou dizer que não vai votar porque vota em Viana do Castelo e Domingo está a trabalhar em Lisboa, ou não pode mesmo ir votar.

Penso que a ideia do leitor aqui retratado como "EU" (Que não sou eu, Nuno Saraiva) era abri a discussão e deu inclusive a opinião, se calhar gostava de esclarecer a questão a fundo. Por isso, todos os comentários colocados neste post - e dentro do seu contexto - serão "coladas" no blog, neste mesmo post.

Acrescento ainda que não dei logo a minha opinião por recear que parecesse ao leitor que tornava a sondagem tendenciosa. Colocarei mais tarde.
Obrigado.

 ---@@@---

Caro Nuno,
De facto , penso que a questão do referendo do dia 11 de Fevereiro, sendo um assunto que Portugal , tem por resolver desde que o EngºGuterres e o Dr Marcelo de Sousa resolveram tornear a aplicação de uma lei aprovada, no Parlamento de que não gostavam...criou neste país uma situação que se arrastou por uma série de anos sem ser resolvida até hoje. Por ser uma assunto que considero de maior importância, acho que a sondagem proposta pelo Nuno, não vai ajudar em nada ao esclarecimento do potenciais votantes ,pois os seu resultados nunca poderão ter algum significado pelas razões que enumerei no comentário anterior.Além que não sendo possivel considerar sómente os votos de Colares como parece ser a intenção inicial “sondagem ao povo de Colares”,pois qualquer visitante do blog em qualquer do Mundo poderá dar a sua opinião...votando.

Não me vou alongar mais, agradecendo as explicações.
Um abraço
Pedro Macieira
 
 
---@@@---
 Para que não haja dúvida fica já aqui esclarecido que vou bloquear as votações dia 08 de Fevereiro às 16.30
---@@@---

No referendo dia 11 vou votar NÃO. E não é Não porque não.

O aborto encontra-se despenalizado em Portugal desde 1984. A lei actual permite o aborto nos casos de perigo de vida da mãe, razões de saúde física e psíquica da mãe, malformação e inviabilidade do feto e violação.

O progresso e a evolução da ciência permitem hoje um conhecimento e acompanhamento do desenvolvimento do feto no seio materno acessível a todos. O feto não é um ente oculto, mas um ser humano conhecido e directamente observável.

O aborto tem efeitos destrutivos na vida das mulheres, deixando muitas vezes danos físicos e psíquicos irreversíveis. O aborto é uma falsa solução.

A protecção e promoção da mulher, o apoio à maternidade e à família e uma aposta no planeamento familiar responsável são as respostas adequadas ao drama do aborto e às suas causas profundas.

Assusta-me pensar que dentro em breve uma mulher pode decidir terminar uma vida porque sim. Porque decide sozinha.

Pode parecer uma posição machista, mas eu não concordo que a mulher decida sozinha se pode ou não abortar. Na minha opinião o pai tem uma palavra a dizer e tal como deve assumir responsabilidades durante a vida da criança, deve assumir a culpa caso tenha corrobado e muitas vezes até pressionado para que o aborto fosse efectuado.

Não quero dizer com isto que os casais que vão ser pais devam recorrer ao aborto clandestino ou serem humilhados nos tribunais. Ouvi dizer que no famoso caso das mulheres julgadas na Maia os juízes humilharam as mulheres. Não quero acreditar nisto.

 

---@@@---

Porque já um pouco cansado, dos argumentos de um debate que já perdura pelo menos desde 1984, e que como disse em anterior comentário , por obra e graça do Engº Guterres e do Prof.Marcelo Rebelo de Sousa que com a criação da figura do referendo impediram a aplicação de uma lei aprovada no Parlamento.Estamos em 2007 a discutir se a lei é aplicada ou não em Portugal ou se ela deve ser alterada, para evitar que as mulheres portuguesas que sejam obrigadas a abortar o tenham de fazer clandestinamente correndo os perigos inerentes a intervenções sem os devidos cuidados médicos, pondo em risco a sua própria vida, e por isso serem sujeitas a penalizações previstas na lei que lhe permite enviá-las para a prisão...ou sendo católicas apostólicas romanas, ortodoxas, hindus,muçulmanas, protestantes,agnósticas ou ateias, possam decidir por uma interrupção voluntária da gravidez, até ás dez semanas em local apropriado e devidamente autorizado (vulgo:Hospitais e clinicas com apoio médico), sem estar sujeitas à humilhação de julgamento e penas de prisão, como acontece em Espanha ou Londres(onde as mulheres portuguesas de maior recursos, recorrem para fazer as IVG’s que em Portugal mesmo nas situações previstas na lei como excepções, não o conseguem fazer porque a maior parte dos médicos são objectores de consciência, e também porque o código deontológico do médicos , não permite esse tipo de intervenção.)
Por tudo isto, e de forma que se acabe com esta hipocrisia dominante voto SIM!

PS: De qualquer forma este assunto aqui neste blog, permitiu algum diálogo sobre este importante assunto, por isso Nuno Saraiva, os meus agradecimentos.
Um abraço Pedro Macieira

---@@@---

Adicionado 26.01.07  23:34
Qualquer que seja o tipo de pessoas que votassem, com mais ou menos 18 anos, a sondagem não poderia ser validada, a entidade que promove a sondagem é que vai ter com as pessoas e não são as pessoas que procuram o sondador. A sondagem está baseado em bases científicas, havendo vários tipos de sondagens, sendo, por exemplo, defenido o universo segundo o número de homens e mulheres, idades, nível académico etc, etc, não podendo portanto o resultado da boa vontade das pessoas que fazem a sua escolha no excelente blog do NS, ser considerado uma sondagem. Já faz lembrar as perguntas que colocam nas televisões, como quem é que na sua opinião vai ser campeão de futebol, geralmente com chamadas de valor acrescentado, e no fim o resultado é apresentado como se de uma sondagem se tratasse ainda que não passe de um simples inquérito. A comunicação social é culpada, por vezes, de não informar correctamente as pessoas. Fica a pergunta, se isso é em relação a algo que uma pessoa está informada, então o que é que se passa com o que nós não dominamos? Só porque «passa» na comunicação social não quer dizer que seja lei... Entusiasmei-me e fugi ao essencial...
Estupefacto


---@@@---

 

publicado às 10:45

Pretende-se alugar casa

por Nuno Saraiva, em 23.01.07

Bom Dia,

Gostava de arrendar casa na zona de Colares, Galamares, Nafarros mais ou menos por aí.

3 quartos

Se souberem de alguma coisa por favor respondam a este email.

Obrigado,

Sandra


Recebi no mail do blog este pedido. Caso alguém tenha casa indique-me que reencaminharei para o mail desta nossa visitante e quem sabe futura conterrânea.

Tags:

publicado às 22:44

Blog de Colares em Destaque

por Nuno Saraiva, em 22.01.07
Photobucket - Video and Image Hosting

Este blog teve a honra de estar nos destaques dos blogs do sapo..

Em nome de todos os amigos de Colares muito obrigado.

publicado às 21:16

Principado de Sintra (Colares e a Blogosfera)

por Nuno Saraiva, em 19.01.07

E se Sintra fosse um principado?

Que tal tornar Sintra um principado independente? Claro que tinham de se redefinir as fronteiras, restringindo-as às zonas nobres e tirando de lá as "amadoras" que se foram criando, mas a ideia parece-me ter pés para andar. Punha-se o Senhor Dom Duarte no trono, havia o palácio de verão (o da vila) e o de inverno (o da Pena), já tem um festival de música, ressuscitava-se a "Rampa de Pena" e o Rally mais o Grande Prémio ali ao lado no Estoril pedia-se mais um casino ao Sr. Stanley Ho, emitiam-se uns selos com ilustrações de camélias (a flor oficial), dava-se ao Dr. Seara um clube de futebol para gerir (sem adeptos mas com dinheiro, como o do Mónaco) e fundar-se-ia uma empresa, imitando as municipais, do tipo "Societé des Bains de Mer" encarregue da gestão da coisa. Por fim, conceder-se-iam royal warrants a alguns produtos da região como as queijadas "Sapa", o desaparecido vinho de Colares ou as "bolas de berlim" do "lá vou eu" da Praia Grande. Ah, e talvez se pudesse fazer "conde" aquele senhor Câmara Pereira, como reconhecimento de ter dado uma boa ajuda para nos vermos livres da Drª Edite. Ponto fraco do projecto: falta-nos a Grace, a Srª Dona Isabel que me desculpe e sem qualquer tipo de menosprezo, evidentemente. Mas talvez se conseguisse combinar um casamento a condizer para um dos Infantes... Que tal?

Visto aqui

publicado às 16:50

Votação

por Nuno Saraiva, em 19.01.07

Após um dia de votação, vão assim os resultados:

Parque infantil 54%
Parque de Merendas 8%
Jardim 30%
Árvores 8%

Metade das pessoas escolheu o parque infantil. Votaram até ao momento 14 pessoas.

publicado às 09:22

Várzea de Colares

por Nuno Saraiva, em 18.01.07

Photobucket - Video and Image Hosting

O que acha que devia ser feito no espaço da várzea junto ao rio?

Parque Infantil
Parque de merendas
Anfiteatro + palco
Jardim
Árvores
Estacionamento
MiniDoca com barcos
Outra
  
Free polls from Pollhost.com

Como alertou o Notícias da Freguesia o espaço junto ao rio no cruzamento para a Praia das Maçãs está cada vez mais degradado. De relembrar que a Junta tem lá organizado concertos no Verão, ao Sábado á noite que tem tido bastante sucesso (Noites de Verão).

A minha opinião é que ali deveria ser um jardim. Com arbustos e flores e bancos de jardim colocados de forma a caso se monte o palco sobre o rio, estes tenham visibilidade. Criei este inquérito que aqui vai permanecer até 28/02. Sempre que houver resultados relevantes colocarei aqui.

Cada pessoa só pode votar uma vez. Eu não tenho acesso a manipular os votos e por isso não pode haver qualquer correção caso se enganem a votar. Por favor votem. É simples.

Já houve alguma discussão aqui de onde retirei a foto.

Os comentários a este post estão sem moderação.

publicado às 11:11

Photobucket - Video and Image Hosting

Estava eu a ler este artigo na wikipédia quando surpreso verifico que a lenda de Milides está associada à conquista do Castelo dos Mouros.

É uma lenda que "nunca" se poderá provar, mas nunca a tinha ouvido associada à conquista do Castelo dos Mouros. Claro que fiquei curioso e fui pesquisar mais sobre o assunto.

Apenas na wikipédia se faz claramente alusão à lenda da de Milides. É o seguinte o texto da wikipédia:

A lenda de Melides

Após a conquista de Santarém, o rei D. Afonso Henriques impôs um cerco a Lisboa, que se estendeu por três meses. Embora o Castelo de Sintra tenha se entregue voluntáriamente após a queda de Lisboa, reza a lenda que, nessa ocasião, receoso de um ataque de surpresa às suas forças, por parte dos mouros de Sintra, o soberano incumbiu D. Gil, um cavaleiro templário, que formasse um grupo com vinte homens da mais estrita confiança, para secretamente ali irem observar o movimento inimigo, prevenindo-se ao mesmo tempo de um deslocamento dos mouros de Lisboa, via Cascais, pelo rio Tejo até Sintra. Os cruzados colocaram-se a caminho sigilosamente. Para evitar serem avistados, viajaram de noite, ocultando-se de dia, pelo caminho de Torres Vedras até Santa Cruz, pela costa até Colares, buscando ainda evitar Albernoz, um temido chefe mouro de Colares, que possuia fama de matador de cristãos. Entre Colares e o Penedo, Nossa Senhora apareceu aos receosos cavaleiros e lhes disse: "Não tenhais medo porque ides vinte mas ides mil, mil ides porque ides vinte." Desse modo, cheios de coragem porque a Senhora estava com eles, ao final de cinco dias de percurso confrontaram o inimigo, derrotando-o e conquistando o Castelo dos Mouros. Em homenagem a este feito foi erguida a Capela de Nossa Senhora de Melides ("mil ides").

A primeira novidade para mim foi a construção da frase: "Não tenhais medo porque ides vinte mas ides mil, mil ides porque ides vinte." Mais complexa do que a conhecida "Ide que mil ides" mas bem ao estilo da linguagem da época.

Pesquisando na net, "mil ides" não é abordada no site do Monte da Lua, em Portugal Virtual, na Malha atlântica. No site da Câmara, na história do Castelo segundo o livro  "Sintra património da Humanidade" também não é referido.

Mohamed Moatassim, Antropólogo, escreveu este artigo na Alagamares e nem tocou no assunto. De qualquer forma sendo a visão árabe, e sendo mil ides uma lenda católica e não um dado histórico seria normal que assim fosse e além disso o artigo, que gosto muito, não é focado nas pessoas.

num site elaborado pela Escola Secundária de Mem Martins é escrito o seguinte:

Em 1103, o Rei de Leão, D. Afonso VI tomou Sintra aos muçulmanos. Dezasseis anos volvidos, depois da recuperação dos sarracenos, Sigurd, príncipe norueguês, saqueou o Castelo dos Mouros, não tendo sido este o único acontecimento pois por essa mesma altura e por breve tempo, o Conde D. Henrique possuiu-o. No entanto, após a conquista de Lisboa levada a cabo por D. Afonso Henriques, em 1147, o Castelo entregou-se voluntária e definitivamente aos cristãos. D. Afonso Henriques confiou então a guarda da fortaleza a trinta «povoadores», que não eram mais do que uma mera guarnição, aos quais foram concedidos privilégios através de carta de foral, outorgada pelo próprio Rei em 1154.

E agora MIL IDES….

No site da Câmara de Sintra:

Contudo, quando em 1152 o primeiro monarca português entregou à Ordem do Templo abastadas propriedades em Sintra e seu termo, aparece, entre outras, a Quinta de Melides. Em escavações recentes efectuadas pela Arqueologia municipal no perímetro da Capela, descobriu-se uma necrópole com sepulturas ovóides e «de banheira», o que leva a considerar a hipótese de se tratar de um cemitério moçárabe, talvez rondando os séculos XI ou XII.

A história serviu de mote ao blogger PFGFR para motivar a claque do Varzim, a Brigata Alvi-Negra. O texto não é preciso -  fala em dez homens -  mas é interessante como a história chegou lá ao Norte. Ah! E fala do Castelo

Ide, que mil ides!

A propósito de uma semi-polémica que para aí anda sobre quantos elementos a Brigata conseguirá levar a Vila do Conde no domingo, recordo uma das lendas dos tempos heróicos da Reconquista que se contam no nosso Portugal: diz essa lenda que um grupo de 10 cavaleiros cristãos se aprestava para conquistar um castelo aos mouros, quando viu que, afinal, o castelo estava bem reforçado. Durante a noite que antecedeu a batalha, Nossa Senhora apareceu ao comandante dos cristãos e disse-lhe: "Não temais! Ide dez, que mil ides!" E assim foi: com crer, valentia e garra os cristãos sovaram os islâmicos, reconquistando assim mais uma porção do nosso território. Para assinalar o acontecimento, erigiu-se no local da aparição uma capela a Nossa Senhora, hoje conhecida por Igreja de Milides, que se situa em Colares (Sintra). Duas ilações a tirar desta história: 1) A fé move montanhas; 2) Não nos interessa se vão 100 ou 500 com a Brigata. Se forem 20 ou 30 com garra e fervor já será uma bela companha! VIVA O VARZIM!

Toze Franco, no blog História e Sabores coloca exactamente o mesmo texto da wikipédia. Apesar de não referir terá sido a wikipédia.

Os erros da wikipédia.

 Discute-se hoje um pouco por toda a comunidade internautica se a wikipédia é boa ou é má. Os defensores da wikipédia dizem que em muitos casos os artigos estão mais completos que sites da especialidade e até mesmo enciclopédias sérias. Os opositores rejeitam-na por poder ser editada por qualquer um, sem necessitar apresentar qualquer tipo de prova. Este é um caso curioso. Fico sem saber se esta crença efectivamente nasceu aquando da conquista do Castelo dos Mouros ou noutra situação.

 

Alguém sabe?

 

 Nota: Penso que o tema também é abordado no livro Colares, mas não o estou a encontrar.. Está guardadinho..

publicado às 23:26

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