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Copio abaixo um texto que encontrei na página do programa prof2000 sobre os nomes gentílicos. Esta página refere como fonte o Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, da autoria de Magnus Bergström e Neves Reis, publicado pela Editorial Notícias, 23ª ed., pp. 96 a 102.
Segundo as regras da língua portuguesa vem: colarejo.
Os nomes gentílicos, étnicos ou pátrios exprimem «procedência» ou «naturalidade». Há variadíssimas maneiras de os constituir. Recorre-se à utilização de uma grande diversidade de sufixos e desinências e, frequentes vezes, às formas latinas ou latinizadas das respectivas localidades.
Não se pode estabelecer uma regra única e rígida, porque o uso e a tradição impõem os seus direitos, forçando até o emprego de vocábulos sem nenhuma analogia mórfica com a denominação das terras ou lugares.
Sufixo «aco» Ex.: austríaco, da Áustria; egipcíaco, do Egipto; etc.
Sufixo «ano» Ex.: africano, de África; alentejano, do Alentejo; alagoano, de Alagoas, Brasil; goisiano, de Góis; mexicano, do México; murciano, de Múrcia; etc.
Sufixo «io» Ex.: barrosão, do Barroso; brabanção, de Brabante; bretão, da Bretanha; etc.
Sufixo «ato» Ex.: maiato, da Maia; etc.
Sufixo «ego» Ex.: manchego, da Mancha; etc.
Sufixo «eiro» berlengueiro, das Berlengas; cartaxeiro, do Cartaxo; brincheiro, de Brinches; etc.
Sufixo «ejo» Ex.: alcoutenejo, de Alcoutim; colarejo, de Colares; etc.
Sufixo «cubo» Ex.: barranquenho, de Barranco; estremenho, da Estremadura; rifenho, do Rife; etc.
Sufixo «eno» Ex.: antioqueno, da Antioquia; chileno, do Chile; madrileno, de Madrid; nazareno, da Nazaré; romeno, da Roménia; etc.
Sufixo «case» O elemento mais vulgar nesta espécie de normas é o sufixo ense, derivado do latim ensis (raiz ens e determinativo is). Ex.: alcobacense, de Alcobaça; almeiriense, de Almeirim; estremocense, de Estremoz; montemorense, de Montemor; etc.
Sufixo «ês» O sufixo ense deu por contracção o sufixo popular ês, como em albanês, da Albânia; chinês, da China; cordovês, de Córdova; tirolês, do Tirol; etc.
Sufixo ico» Ex.: minderico, de Minde.
Sufixo «inho» Ex.: biscainho, da Biscaia.
Sufixo «ino» Ex.: argelino, de Argel; argentino, da Argentina; gibraltino, de Gibraltar; maiorquino, de Maiorca; minorquino, de Minorca; ovarino (forma popular varino por aférese do o inicial, de Ovar); oliventino, de Olivença; etc.
Sufixo «io» Ex.: algarvio, do Algarve; boémio, da Boémia; assírio, da Assíria; etc.
Sufixo «ista» Ex.: ambaquista, de Ambaca; macaísta, de Macau; etc.
Sufixo «ita» Ex.: israelita, de Israel; moabita, do antigo país de Moab; etc.
Sufixo «ota» Ex.: epirota, de Epiro; candiota, de Cândia; minhota, do Minho; penaguiota, de Penaguião; romeliota, da Romélia.
PREÇÁRIO Normal: 2,00 Meio Bilhete: 1,00 (Idosos, >65 anos, Funcionários da CMS, SMAS de Sintra e Empresas Municipais de Sintra, mediante apresentação de cartão) Crianças até 4 anos: Grátis
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Caro NS, não defendo que o Eléctrico seja gratuito, penso é que os preços não devem ser mais diferenciados que já são.. porque afinal qual é a diferença entre um turista Português e um Holandês? Ambos são Turistas, ponto final. E já agora, será que o Instituto de Turismo de Portugal através do gabinete de apoio a projectos de natureza pública, não apoia projectos como este? E a autarquia local? Penso que a mesma deve contribuir para a manutenção deste projecto, afinal quantas Vilas têm um eléctrico assim??
Enviado por Lucyta
Foto enviada por Vitalino Cara D'Anjo
MANUEL CAETANO DE SOUSA PREGO, 6.º filho de D. Caetana Feliciana de Castro e de seu marido Manuel de SP, ref.os no n.º III do § 6.º. Foi tabelião, proprietário de um dos ofícios do Público Judicial e Notas da vila de Sintra; monteiro-mor da Serra de Sintra e das coutadas de Colares e de Cheleiros dela dependentes, por nomeação de 28-II-1750, por carta do monteiro-mor do Reino Fernando Telles da Silva, inclusa no processo de habilitação para a Ordem de Cristo adiante mencionado, com todos os privilégios inerentes até 24-XI-1760, data em que deixou esse cargo, cavaleiro professo na Ordem de Cristo por mercê de D. José I e portaria do secretário de Estado Francisco Xavier de Mendonça Furtado, datada de 29-XI-1760, confirmada depois do processo de habilitação por alvará de 26-VIII-1761, pelo qual se mandava armar cavaleiro na minha real Capella, ou na Igreja de Nossa Senhora da conceipsam desta Cidade de Lisboa, com doze mil reis de tença, mais tarde aumentada para quarenta mil reis; foi ainda governador da fortaleza de St.ª Maria do Magoito, cargo que ocupou por mais de 21 anos. Teve ainda mercê do hábito da Ordem de SantIago, em 24-I-1799, com padrão de doze mil reis de tença.Nasceu em Sintra a 8 de Janeiro de 1725 e aí foi b. na Igreja de S. Martinho a 22 do mesmo mês e ano, tendo por pad.s Manuel Caetano Lopes de Lavre, cav.º professo da Ordem de Cristo, fid. da CR, deputado da Junta do Tabaco, alcaide-mor de Montemor-o-Velho e administrador da Casa de Aveiro, e de D. Maria da Câmara. Faleceu nessa mesma vila repentinamente de uma apoplexia a 30 de Novembro de 1801. Casou a l.ª vez em Sintra, em data que ignoramos pela mesma razão já várias vezes apontada do desaparecimento dos livros de recebimentos correspondentes aos registos compreendidos entre 1614 e 1775, com D. Rosa Caetana de Freitas Maciel, natural dessa vila, aonde foi b. a 9 de Março de 1732 e veio a falecer a 5 de Novembro de 1789, filha de Paulo Vieira Maciel, e de sua 2.ª mulher e prima D. Brízida Inácia de Freitas, atrás referidos. Casou a 2.ª vez, também em S. Martinho de Sintra, a 7 de Novembro de 1796 com Rosa Caetana de Jesus, natural da freg. de St.ª Maria de Sintra, nascida a 4 de Janeiro de 1765 e aí b. a 19 do mesmo mês, tendo por pad.s o Rev. P.e José Simões e D. Maria Josefina da Câmara Noronha e Ataíde, filha de Quintino da Costa Galvão, natural de Monte Lavar e aí b. na freg. de Nossa Senhora da Purificação, e de sua mulher Isabel Luísa da Silva, natural da freg. de St.ª Maria.
Fonte: Texto de
José Filipe Menéndez
retirado genealogia.netopia.pt