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Vida nova a 9 de Maio

por NunoCosmeMoreira, em 28.04.10

Vida nova.
9 de Maio, data do 5º aniversário deste blog, foi a data escolhida para dar nova vida a este espaço. O Colares vai evoluir para um blog colectivo. Será um sítio onde vão ser apresentadas formas diversas de se ver os problemas das várias localidades. As histórias, os desejos, sonhos e aspirações.
As pessoas que tem sido convidadas foram dando uma resposta positiva, o que nos deixa na expectativa de este projecto ser uma excelente forma de projectar o nome da nossa Terra. (Já sei que o NS vai torcer o nariz ao T maiúsculo, mas quando se ama alguma coisa todo o tamanho é pouco).
Até lá. Até já.

publicado às 14:12

Depois de várias décadas no esquecimento, os produtores de Colares aumentaram o número de vinhas e juntam esforços para relançar um vinho que há cem anos estava na moda.


É numa região entre a Serra de Sintra e o oceano Atlântico, fortemente fustigada por ventos marítimos e com elevada percentagem de humidade, que nascem as pequenas uvas que dão cor ao vinho Colares, cuja produção remonta à época da fundação de Portugal.


As características próprias da vinha que produz o Colares DOC (Denominação de Origem Controlada), rasteiras, com raízes a quatro metros da superfície, permitiram às vinhas escapar no final do século XIX à filoxera, uma doença provocada por um insecto, que destruiu milhares de vinhas em toda a Europa.


Face à escassez de vinho na época, e uma vez que as vinhas de Colares não foram afectadas, este produto dominou as preferências durante décadas, mas a partir de 1960 caiu no esquecimento dada a quebra de produção anual.


Segundo o enólogo da Adega Regional de Colares, Francisco Figueiredo, a queda de produção na década de 60 deve-se essencialmente a uma quebra da área das vinhas, motivada pela "especulação imobiliária da zona e do abandono das actividades agrícolas".


Depois de várias décadas a definhar, a produção do vinho Colares volta a ser consistente, embora em pequena quantidade, e a Adega Regional de Colares (inaugurada em 1931) prepara "um pequeno incremento de produção com a plantação de duas novas vinhas em 2011".


"Em termos de litros serão poucos, mas aqui o pouco é importante, uma vez que a produção é muito diminuta. As vinhas a implantar são em chão de areia, cerca de três hectares, e poderão produzir cinco mil litros de vinho. A produção por hectare é bastante baixa porque a maior parte das vinhas são velhas, o que não quer dizer que seja mau, mas produzem menos", garantiu o enólogo à agência Lusa.


A fraca fertilidade dos solos, e a baixa densidade de plantação, uma vez que as videiras se expandem sobre a areia, não estando armadas, fazem com que o número de vinhas por hectare seja menor em relação à tradição da cultura vitícola de outros locais.


Em finais de 1999 surgiu em Colares um novo agente económico que revolucionou a tradição das vinhas e da arte de fazer vinho na região.


A Fundação Oriente adquiriu nove hectares de terreno em chão de areia, junto às Azenhas do Mar, e somente em 2004 lançou ao mercado as primeiras garrafas do rótulo.


"A fundação trouxe um bocado de irreverência ao vinho Colares. Digo isto porque causámos um impacto um bocado maior do que se estava à espera em termos de viticultura. Pegámos no que era o tradicional e tentámos que se mecanizasse o máximo possível", disse à agência Lusa o enólogo da fundação, César Gomes.


A instituição prepara também a plantação de mais hectares de vinhas, de forma a fazer subir a produção das actuais 4500 garrafas para 25 mil.


A Adega de Colares e a Fundação do Oriente representam o passado e o presente do vinho Colares e preparam o futuro de uma das mais antigas regiões demarcadas (1908) juntamente com as reconhecidas marcas Viúva Gomes, Vinhos Chitas e Cascawines.


O primeiro Almoço de Colares vai juntar os produtores e vários agentes do mercado dos vinhos no dia 20 de Abril, no Tivoli Palácio Seteais.


Do branco ao tinto, o preço final de uma garrafa de vinho Colares ronda entre os 30 e os 25 euros.


O Colares DOC tinto é um vinho de cor aberta com um teor alcoólico de 12,5%, cujas características são classificadas de "raras" pelos dois enólogos, devido à acidez que obriga a um estágio de quatro anos e que acompanha preferencialmente pratos de carne como "o cabrito assado ou o borrego".

 

OJE/LUSA

publicado às 14:51

Feedback

por Nuno Saraiva, em 12.04.10

Se por acaso alguém clickou no link para participar no blog e não recebeu qualquer feedback, é porque algo correu mal.

 

Sou inexperiente nos blogs colectivos no sapo e pode passar-me algo ao lado.

 

Caso tenha acontecido por favor envie e-mail.

 

Cumprimentos

publicado às 09:57

Comentário

por Nuno Saraiva, em 02.04.10

Tenho pena mas compreendo a tua decisão.
O que te proponho, é que passe a ser um blog colectivo de pessoas que gostem de Colares freguesia, e que dessa forma grupal se consiga melhor informar.
E se conseguissemos pessoas de diversas povoações da freguesia?
Claro que assim poderias continuar, nem que fosse de 3 em 3 meses a colocar a tua colaboração.
Pensa nisto s.f.f

(Estupefacto)

 

Por mim tudo bem. Mas eu não tenho possibilidade de o gerir. Se alguém o quiser fazer, por mim tudo bem. É preciso alguém que faça o facelift ao blog, mude os links para links mais institucionais e da Freguesia.

 

Mais importante que isso, é preciso quem mobilize pessoas de outras povoação da freguesia (eu achava interessante - e justo que o cabeçalho fosse um mês, uma foto de cada localidade).

 

Manter um blog colectivo é muito difícil. Há alguns casos de sucesso, mas muitos falhanços. Normalmente acabam por ficar blogs colectivos com posts duma pessoa só, que acaba por se fartar.

 

Ainda assim, se alguém quiser assumir toda a gestão, cá estou para contribuir com um post ou outro.

 

Digam coisas.

 

 

publicado às 21:21


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