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"Cedi o espaço porque não sabia quem vinha, mas depois de perceber que tinha aqui um caldinho do caraças, fiz todos os possíveis para evitar a festa"
Descubra você quem disse...
Quando é que vamos descer num sítio assim?
PFFFFF.
Meninos...
Inserido na comemoração do 76º. Aniversário do Sport União Colarense a Banda B.V. Colares vai dar um concerto na sede do clube, no sábado, dia 31 Janeiro 2009 pelas 17 HORAS.
O vídeo abaixo, foi gravado num dia útil, às 11 horas, com Colares vazio.
O carro que se vê, podia ser um carro dos Bombeiros, a ir em auxílio de alguém, alguma casa ou da serra.
No Verão, época que, ao fim-de-semana a estrada que se vê, fica cheia de carros, e em que três ou quatro ligeiros geram uma enorme confusão quando se cruzam, como é que será que se resolve uma situação destas?
É URGENTE a criação dum parque de estacionamento e gerar a obrigação dos carros lá estacionarem.
Porque no Verão, é a vida das pessoas do Penedo e de Colares que está em risco.
Fica mais uma vez o apelo, num dia molhado, que é para não parecer sencionalista.
Estão a trabalhar.
Parece que desta vez o alcatrão não vai ficar tão alto pois estão a raspar a estrada na sua totalidade.
O estacionamente em Colares e o socorro à população.
As máquinas que estavam estacionadas por Colares já mexem. Não sei se vão trabalhar, se vão embora.
Agora.
Nuno Saraiva,
A notícia é perfeitamente oportuna, mas alguns dos juízos formulados ou dúvidas carecem de esclarecimento.
Dado que, de alguma forma, acompanhei as obras na zona de Colares, permito-me partilhar aquilo que sei, por ter presenciado e falado. A obra foi adjudicada pela Câmara Municipal de Sintra (e não pela Junta de Freguesia que não tem autonomia nem dinheiro para isso, sendo descabido o comentário de quem culpa a Junta) a"Francisco Duarte Prego & Filhos, Lda.", da Terrugem, Sintra, que por sua vez subcontratou uma pequena empresa que, por inscrição numa das suas máquinas, parece ser da zona da Ericeira.
A empreitada contempla o arranjo da estrada municipal que começa nas Casas Novas, passa pelo Penedo e desce por Colares, até à Estrada Nacional.
Os trabalhos foram iniciados nas Casas Novas e interrompidos antes de chegarem ao Penedo; foram reiniciados no princípio da R.José I. Costa e interrompidos ao subir para a Rua Cândido dos Reis.
Porquê, não sei; certo é que a má qualidade do trabalho mereceu o repúdio dos habitantes, que invectivaram o pessoal e o próprio Presidente da Junta de Freguesia, que chegou a ser questionado na última Assembleia de Freguesia.
É justo realçar o papel do presidente, que acolheu as queixas da população e intercedeu junto dos serviços técnicos da Câmara, confrontando-os com representante do empreiteiro.
De acordo com informação do Presidente da Junta, as bermas excessivamente altas das ruas bem como outras deficiências serão corrigidas pelo empreiteiro. Aliás, isso começou a ser feito na R. José I. Costa e na R. República (raspagem de bermas e de zonas degradadas), mas está tudo parado; espero que o empreiteiro não tenha falido (como tem acontecido noutras obras municipais) ou que a avaria de alguma máquina não seja irremediável.
É preciso também notar que, nalguns sítios, as valetas não podem ser subidas, pois isso faria com que as águas entrassem directamente para as casas.
A propósito de avaria de máquinas, toda a gente viu que esteve uma (a que "rapa" o alcatrão) durante vários dias parada junto do chafariz de Colares;os mecânicos andaram 2 dias (e eram 3 pessoas) de volta dela para a consertarem e deixaram o chão cheio de óleo, ainda visível.
Este é um pormenor que define a qualidade do empreiteiro. Toda esta situação deve fazer-nos reflectir em algo que passa despercebido à maior parte das pessoas, que é a forma desastrosa como são aplicados/gastos os dinheiros públicos, tendo em atenção que tais dinheiros saem dos bolsos dos contribuintes.
As Câmaras Municipais gastam com pouco critério e sem controle; muitas obras municipais são mal feitas, não são fiscalizadas pelos serviços técnicos e o trabalho sai mal ou não tem a durabilidade mínimamente exigível, havendo necessidade de refazer, mais cedo ou mais tarde,duplicando-se custos, que são suportados pelos contribuintes; ao raciocinar desta forma, sinto-me roubado.
Podemos ainda questionarmo-nos, relativamente a esta empreitada e no que diz respeito a Colares, se o estado de conservação era assim tão mau; lembremo-nos que o piso foi refeito após a instalação da rede de esgotos há pouco mais de 10 anos.
Para conclusão deste comentário, direi que, em minha opinião, a Senhora Câmara de Sintra pretendeu dar um rebuçado a estas populações abandonadas do litoral sintrense; estamos a pouco tempo das eleições e assim poderia provar o seu desvelo por estas gentes lembrando-lhes no momento oportuno que a cruzinha deve ser posta no partido "x".
Por mim, estou farto! Na verdade, em Sintra só mudam as moscas ....
JAIME CORVO / Colares
Um excelente contributo, que veio fortalecer a minha intuição (que as obras estavam paradas, que a qualidade do empreiteiro era duvidosa, etc.) Só não quis adiantar por não ter a certeza, dado que passo pouco tempo em Colares nos dias úteis.
Acrescentar ainda que ao dizer que não subiram as valetas, não estava a sugerir que o fizessem, mas fica a sensação que isso não foi pensado, que esta raspagem é uma solução de remedeio.
Os moradores de Colares,em geral, e a Junta de Freguesia, em particular, deparam-se neste início de ano com um grave problema:
O alcatrão que começou a ser colocado em Colares, numa obra criada para melhorar o piso, é de fraca qualidade e apresenta já sinais de degradação, passado poucos dias de ter sido colocado.
As obras estão paradas há uns dias, neste momento estamos piores do que estavamos antes.
Não sei qual é a empresa a quem foi adjudicada a obra, mas o que sei é que esta estrada parece feita por amadores. Há sítios que ficaram mais altos 15 centímetros.
O grande problema, é que as valetas não foram subidas, o que além de ficar mal, é perigoso para as pessoas que ali passem a pé e ficam em risco de cair. Também prejudica a situação em que se cruzem dois carros.
As valetas da Inácio da Costa são o exemplo claro do trabalho de pouca qualidade que foi feito.
O resto da estrada não há descrição.
Estes são casos sempre complicados:
No entanto, Colares tem de ir até às últimas consequências, e garantir que a estrada fica, no mínimo aceitável. A empresa, depois de calcular o custo deve repensar o seu modus operandi, e quem sabe apurar os responsáveis pela mísera obra,
Segunda, J. comentava que a culpa de tudo isto é da Junta. Que quer arranjar as coisas baratas e depois aparece isto.
Não sei se há Lei que obrigue as Juntas a optar pelo mais barato, mas é comum nos concursos publicados no Diário da República, o critério ser o menor preço.
Independentemente deste pormenor,
Se foi escolhido o mais barato, a Junta tem culpa porque devia ter escolhido algo que mesmo que fosse mais caro, era melhor e durava 5, 10 anos.
Se fosse escolhido algum que não fosse o mais barato, era uma vergonha, não havia razão nenhuma, e se fosse preciso ainda se vinha a descobrir que na empresa escolhida trabalhava o cunhado da prima do irmão do neto do tio não sei de quem.
Preso por ter cão, preso por não o ter.