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Maçãs estragadas

por Nuno Saraiva, em 23.09.07
Ainda não tive oportunidade de tirar foto, mas estragaram a estátua das maçãs.

Não é que colaram lá uma placa com símbolos turísticos ou coisa do género.
Foi pena...

publicado às 11:42

Como se sabe, de há uns anos a esta parte a Câmara Municipal de Sintra retirou os subsídios que usualmente atribuía, em troca de concertos que esta mesmo organizava, como forma de enriquecer a cultura da população sintrense.

Tentando esbater a ideia que estava a desinvestir na cultura, passou a apoiar as comissões de festas e organizações de eventos, suportando-lhes os custos que tenham com bandas e orquestras.

O Notícias da Freguesia, reportava no outro dia dois apoios financeiros atribuídos a instituições da freguesia. Não consigo deixar de pensar qual será o critério para a atribuição dos subsídios. Há diversos casos de subsídios que não entendo. Como por exemplo associações profissionais.

É certo que esta Câmara investe muito mais no desporto do que na cultura. Como não sou capaz de distinguir qual das duas é mais importante, até podia aceitar este facto, mas ao ver que em Setembro último, uma sociedade filarmónica teve um apoio financeiro de 20.000 Euros, lá volta a pergunta à minha cabeça: Qual será o critério?

Pelo que se vai falando na população, o critério é o princípio da conhecimento-promessa-cumprimento. A C.M.S. toma conhecimento das situações, promete e cumpre.

Como músico da Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares, resta-me aguardar pela doação do terreno, que há tantos anos e repetidamente está prometido.

publicado às 20:16

Desrespeito pelos outros

por Nuno Saraiva, em 14.09.07
Não tenho nada contra a quinta mazz., pelo contrário, já aqui a divulguei, e continuo a achar que é dos melhores lugares da zona para o "copo d'agua" e outras festas.

O problema são mesmo as empresas de catering e eventos que cá vêm trabalhar, e pensam que estão numa cidade fantasma, sem habitantes. Olham só para o seu umbigo, e depois os de cá, vão deixar o carro ao largo da igreja, ou deixam-no à beira da "larguíssima estrada" da rua da cruz.

Imagens que valem mil palavras...



um rabinho descaído e um lugarzinho comido.





Este é comprido coitado, podia estar do outro lado..





Um carro é pequeno, mas ocupa dois lugares no terreno...




Este é o maior... três lugares que é um primor..

Esperemos que no futuro estas empresas possam ser sensibilizadas para este facto.

As pessoas chegam a casa, e querem ir descansar. Mas sem lugar para o carro... IRRITA!

publicado às 22:00

As Maçãs da Praia das Maçãs

por Nuno Saraiva, em 11.09.07
Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Na Praia das Maças, em frente ao ringue, foi colocado esta estatueta, como cartão de visita.

A ideia é boa: Hoje já não há maçãs nas margens do rio das maçãs, e fica como memória dos tempos em que se cultivava boa fruta. Era tanta que caía, e vinha, rio abaixo até ao mar.

As maçãs são muito bonitas, na minha opinião. O sítio é que não será o ideal: Está ofuscado no meio dos carros e pode incomodar que chega à Praia e quer ver o mar.
Assim, é mais um objecto a diminuir o azul que vemos.

Um sítio bem mais adequado, era aquele bocado de calçada em frente ao maçãs club. Continuava a ser um marco na Praia das Maçãs, era menos abafada por carros estacionados, e lá em cima, via-se o mar sem interferências.


 Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

publicado às 00:14

Lapso

por Nuno Saraiva, em 09.09.07
Devido ao comentário colocado no post abaixo , reparei que por lapso não referi o autor e a fonte de onde retirei o texto.

Aqui

publicado às 20:36

Para sorrir...

por Nuno Saraiva, em 08.09.07
Está descoberta a Génese da Banda Cómica. Isto já tem mais de 50 anos e maioria das pessoas que aparecem nestes vídeos já cá não estão. É divertido. Gosto especialmente do cabelo do gajo do banjo (à direita).

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publicado às 23:35

Serra de Sintra

por Nuno Saraiva, em 07.09.07

 


Serra de Sintra é mais um blog adicionado na lista de Blogs amigos.

 

Por vezes apresenta uma perspectiva demasiado negativa das coisas, mas regra geral tem conteúdos muito interessantes.

publicado às 17:49

Colares e a Blogosfera

por Nuno Saraiva, em 05.09.07
Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket


Ia bebê-lo em Sintra, acompanhado do meu travesseirinho mas, no fim do IC19, deu-me para seguir os trilhos das praias.

Fui até próximo da Ericeira e lembrei-me de ir até às Azenhas do Mar, voltei para trás e, para azar meu, já quase meio-dia, entrei no Pôr do Sol, desta terra linda, e disse: “é já aqui”!


 


Com a anuência da minha mulher, perguntei, a uma moça, se me serviam dois cafés, pois era quase hora de almoço, mas eu tinha um compromisso e não poderia almoçar lá. Disseram-me que sim e apontou-nos uma mesa redonda, à entrada da porta, do lado direito. Ao entrar estava um casal a almoçar, se calhar, gente da casa.

A moça lá serviu os cafés e eu fiquei logo a dizer mal da vida, pois os cafés não prestavam para nada. Enquanto esperava o café, combinava com a minha mulher ir lá almoçar um dia destes. Mas apesar dos cafés nos desiludirem, fui compensado com um cinzeiro de pau-preto que estava sobre a mesa e que dizia em seu redor – Moçambique. Esta palavra despoletou-me os pensamentos para as costas do Índico e esqueci-me do café.


 

Mas quando eu bebo um café reles, fico logo com o dia estragado e mais estragado ficou quando vou pagar dois cafés que não valem nada e a moça me pede 2,20€! Claro que ninguém me mandou lá ir e se à primeira qualquer pato cai, à segunda só cai o pato que quer. Se os cafés fossem bons eu pagaria de bom grado, mas assim custou-me bem.
Resultado desta conversa. Nunca mais lá haverá almoço para mim! Não era por acaso, apesar de ser ainda cedo, que o Pôr de Sol estava vazio. Se os almoços forem como os cafés, estará tudo dito.

Mas eu sou sempre compensado e este amigo logo veio ter comigo junto às flores e disse-me que o melhor que tinha a fazer, era apreciá-lo a ele e à paisagem e foi o que fiz.


Depois iniciei viagem rumo ao destino, mas ainda, antes do almoço, parei em Colares para tirar mais umas fotos aos velhos eléctricos e à Cooperativa daqueles que foram (ainda serão?) grandes vinhos.

Agora vou falar-vos de uma Rosa. Uma Rosa especial que espero ande por aí neste rectângulo florido. Uma vez encontrei aqui uma Rosa e …

Foi exactamente aqui neste trilho do eléctrico, talvez já com uns carris novos, que eu encontrei uma das minhas Rosas perdidas. Foi em 1962. Desde esse dia nunca mais a vi!
Ia a passar com um tio meu e um amigo e reparei numa Rosa de Adrão que passava sobre o Carril do eléctrico. Disse ao meu tio que ia ali uma moça de Adrão. Ele parou o carro e disse-me para ir falar com ela. Como eu sabia que ele ia com alguma pressa, disse-lhe que não, que ficaria para uma próxima oportunidade. Ele disse-me que essa oportunidade poderia nunca mais existir e que a aproveitasse nesse dia. Verdade, verdadinha, essa oportunidade nunca mais se deu! Veio a Força Aérea, veio a Guerra, no Ultramar, e desapareceu o tempo. O tempo que então sobrava! Eu sabia que ela morava com os pais e uma irmã, em Colares, mas não sabia onde e como Colares era uma terra pequena, a oportunidade existiria, pensei, mas enganei-me. Hoje estive lá e acho que se fosse chorão, teria chorado por não aproveitar essa oportunidade. Soube mais tarde que essa Rosa foi Professora, (será?) por aí, algures, e até lá por Braga, mas nunca mais a vi!

Por isso, posso garantir-vos que nunca é bom deitarmos as oportunidades fora. Éramos crianças e poucas vezes nos víamos. Apenas, quando ela ia à terra matar saudades. Dois ou três anos depois, vi-a aqui no trilho dos eléctricos e sempre que lá passo, vejo-a caminhar serena rumo a um destino que foi o dela.


Este texto tem quase dois anos. É algo muito bem escrito, É o exemplo de como uma coisa banal como dois cafés podem fazer perder (ou não ganhar, para os mais preciosistas) um cliente.

Update:
Texto de Ventor visto aqui.
 

publicado às 23:04

Região colareja

por Nuno Saraiva, em 03.09.07
Uma troca de e-mails levou-me a ler o seguinte post onde é apresentado o seguinte recorte:







Diz o destaque da notícia:

Fez-se no passado dia 7, com a honrosa presença do venerando(?) Presidente da República, Senhor General Carmona, e do Subsecretário de Estado das Corporações, Sr. Dr. Castro Fernandes, representando tão elevado melhoramento concelhio um exemplo de pertinácia, de sacrifício e amor bairrista, de um escasso punhado de homens, de boa vontade, com a aliança firme e indestrutível de Alberto Tota - cidadão número 1 da região colareja - a quem Sintra deve inestimáveis favores.



No jornal não apareceu região de Colares. Nem região colarense. Colareja - no feminino pois estamos a falar duma região.

publicado às 23:50


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